Adquiri um aquecedor catalítico modelo Gralux no Hipermercado Continente em Leiria, embalado com a marca GALP.Pouco mais de um mês depois, numa das ligações do aparelho, e após cerca de 3 segundos de ligação, este começou a deitar labaredas pela grelha frontal, o que causou algum pânico, pois tive dificuldade em desligar a válvula do redutor da botija. Tive de arejar a área.Cerca de 10 minutos depois, fiz um pequeno teste: Liguei a VÁLVULA DO REDUTOR DA BOTIJA apenas, sem activar a válvula de ignição do aparelho. O que aconteceu foi o som característico de fuga de gás sob pressão e o cheiro característico do gás.Desliguei tudo, embalei o aparelho e entreguei ao serviço de apoio ao Cliente do Continente de Leiria.Após cerca de um mês, o técnico, no relatório, diz que é é mais um caso de botija tombada, tendo sido constatados condensados de gás no interior do aparelho, pelo que alegadamente por mau uso do aparelho não havia direito a activação da garantia.Não fiquei convencido, pois parece que a peritagem foi apenas visual.Considero que a válvula do aparelho avariou aquando da última ligação, e que o controlo da admissão do gás deixou de se fazer.Faço notar que a válvula, em si, é de manipulação difícil, pois sempre apresentou bloqueios ao rodar, não só para a ignição, como também para a regulação do fluxo e para o desligamento. Pessoalmente considero que a válvula está mal concebida, pois para além do mencionado atrás, nem a própria marca assume que o seu desligamento seja o suficiente para manter o aparelho seguro, tendo o utilizador de desligar TAMBÉM a válvula do redutor do gás, conforme consta no manual de instruções.Para efeitos de comparação, disponho de um outro aquecedor a gás, do tipo chama azul, há cerca de 4 anos, que tem um sistema de ignição e controlo simples e eficaz.Faço notar que o argumento invocado de botija tombada é pouco credível, pelo facto do comprimento da mangueira de ligação à botija ser demasiado curta para a tombar.