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um falso hospital veterinário

Não resolvida Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

A. D.

Para: Hospital Veterinário da Bicuda

04/09/2017

No passado dia 2 de Setembro recorri aos seus serviços com um dos meus cães que tem cerca de 17 anos.Foi necessário ser feito um internamento.Às 11 horas do dia seguinte (domingo) fui eu que telefonei para saber informação do estado do doente (tinha sido informada que ao meio dia o veterinário de serviço mudaria e quis saber do veterinário que o acompanhou a evolução do seu estado de saúde).À hora aprazada para o efeito (4 da tarde) fui visitar o animal e saber, como, após mais de 12 horas de internamento qual o ponto de situação do animal, nada mais natural, sobretudo depois do diagnóstico alarmista de prognóstico reservado, feito pela médica que o assistiu.Na recepção não se encontrava ninguém, embora estivessem várias pessoas na sala de espera. Rapidamente me apercebi que não estava ninguém a tempo inteiro na recepção, só aparecia alguém quando se tocava à campainha e desaparecia depois. Se por qualquer razão quiséssemos sair para a rua tínhamos que invadir a zona da recepção para destravar a porta (a campainha está colocada do lado exterior da porta).Assim que entrei ouvi o meu cão a ganir e ficou assim durante o tempo em que lá estive. Na recepção foi-me dito que aos domingos só havia serviço de urgência e como tal tinha que aguardar que fosse possível ver o cão e falar com um veterinário que fosse para casa que me telefonariam quando fosse possível visitar o cão e falar com o veterinário.Eu disse que esperaria ali.Até ter decidido retirar o meu cão daquela clínica, estivesse o meu cão como estivesse: - Entrou uma pessoa com um cão em situação de urgência (não conseguia pôr-se em pé. Sem qualquer análise da situação, o recepcionista disse que não havia de momento recursos, que fosse para casa e que aguardasse que lhe telefonassem para regressar e ser atendido - Outra pessoa apareceu com um animal para fazer um penso, aparentemente um tratamento de continuidade. Foi-lhe dito para regressar às 7 da tarde!...Resumindo o pessoal existente no hospital, incluindo o recepcionista só podia dar atenção a uma urgência de cada vez!!!!!Como é óbvio, percebi que se o meu animal necessitasse de alguma intervenção de urgência... também lhe diriam para deixar o número do telemóvel que apareceriam quando fosse possível...Depois de todos estes acontecimentos, exigi ser recebida de imediato pelo veterinário responsável e o recepcionista afirmou: - Que me estavam a fazer um especial favor permitirem que eu visitasse o meu cão, por pouco não disse que era um atrevimento eu querer saber informações sobre o seu estado de saúde do meu cão, mas deve ter pensado!!!! ATÉ para uma clínica este conjunto de situações numa hora já não abonava muito à sua reputação, para um hospital que se intitula como de assistência 24 horas é incompreensível.Como é óbvio, retirei de lá o meu animal e levei-o a um Hospital a sério.Quanto às afirmações que faço:- Informação e propaganda enganosaNão me parece suficiente quatro pessoas, mesmo que fossem super-profissionais, para assegurarem serviço de urgência, serviços de diagnóstico, serviço de hospitalização, serviço de recepção e ainda serviço de tosquia (uma das pessoas que estava na sala de espera estava a aguardar dois cães que estavam a ser tosquiados).- Tratamento displicente (no mínimo)Um hospital particular que exige o pagamento TOTAL e IMEDIATO do programa de tratamentos (a prática em Hospitais veterinários dignos do nome, com infraestruturas e meios profissionais a condizer, só exigem uma percentagem de 30% dos custos estimados), é inadmissível que considere um favor prestar informação sobre o estado de saúde dos doentes e que considere o domingo como uma “eventualidade” que se repete todas as semanas.O tratamento dos seus doentes pode ser displicente mas o suporte legal em que se apoiam não é!Não me queriam deixar sair com o animal sem assinar um termo de responsabilidade, transferindo para mim a responsabilidade da situação. Recusei-me a assinar esse termo de responsabilidade tendo, em alternativa, escrito pelo meu punho uma declaração responsabilizando o hospital por ter sido obrigada a retirar o meu animal pelo facto do hospital não ter condições para exercer nem serviços de hospitalização nem de assistência.Já antes da hospitalização tinha sido obrigada a assinar um documento que dizia que EVENTUALMENTE o horário das visitas poderia não ser cumprido face a urgências momentâneas. Esqueceram que o domingo não é uma eventualidade, acontece todas as semanas. E se me obrigaram a assinar esse documento também me DISSERAM que aos domingos SÓ funcionavam como urgência. Ou seja, mais uma forma enganosa de fugir a uma obrigação mínima para qualquer hospital, prestar informação por especialistas do estado de saúde dos doentes a quem é responsável por eles.- Promoverem práticas de serviços desnecessários e mais onerosos:Sem poder afirmar perentoriamente que se tratou de má-fé a realidade é que às 11h a veterinária do Hospital Veterinário da Bicuda disse que o estado de saúde do meu cão era reservado e reafirmou poder ser necessária uma intervenção cirúrgica (já no dia anterior tinha falado nessa hipóteses apontando para um ponto invisível numa radiografia), às 18h noutro hospital (num hospital a sério), essa necessidade, foi completamente descartada mesmo como eventualidade e depois de ter sido feita uma avaliação do estado do cão, levei-o para casa (sem assinar nenhum termo de responsabilidade, já que o estado de saúde do animal não exigia nem internamento, nem nenhuma cirurgia).Mas mais grave que a eventual promoção de serviços desnecessários e mais onerosos é o facto do meu cão, como já disse, ter quase 17 anos e, até para uma leiga uma intervenção cirúrgica num animal de 17 anos é quase o mesmo que falar em eutanásia. Que veterinário propõe uma operação desnecessária, ou com uma avaliação precipitada, sabendo que pode provocar a morte do animal? Que raio de gente trabalha neste dito “hospital”? Que “hospital” é este?

Mensagens (1)

Hospital Veterinário da Bicuda

Para: A. D.

07/09/2017

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