Apresento esta reclamação causada pelo seguinte: no passado dia 14 de Novembro de 2020 e depois de uma forte trovoada fiquei com 5 eletrodomésticos danificados (2 televisores, 1 impressora, 1 portátil e 1 desumidificador). Sabendo ter um seguro multiriscos habitação contactei o meu mediador de seguros que aconselhou a levar os eletrodomésticos danificados para uma loja especializada no assunto para que lá fossem peritados pela Companhia de Seguros. Sem dar conhecimento ou ligar uma única vez comigo a referida loja (Saída Informática em Ovar, NIF 503889776) começou por desmontar os eletrodomésticos, reparar o desumidificador (segundo depois comunicado foi apenas necessário trocar um relé), abrir os transformadores de um dos televisores e da impressora e após concluir que estavam queimados achou por bem e porque cheiravam mal (palavras do dono da loja) deitá-los fora. Ora no momento da visita do perito (e reforço, até aqui sem me comunicarem qualquer informação) não havia transformadores para peritar, o desumidificador estava reparado, o outro televisor (já antigo) foi dado como sem reparação e o mesmo aconteceu com o portátil. Nesta altura a Liberty solicita uma declaração do IPMA que comprove a existência da trovoada. Pedi a declaração pela qual paguei 70,54€ e apresentei-a à Companhia de Seguros, que para muito espanto me envia uma carta dando por terminado o processo por a apólice de seguro não cobrir os danos reclamados. A carta mencionava ainda que os aparelhos (e não os transformadores) tinham ido para a reciclagem e por isso nada havia a averiguar. Deparando-me com isto, fui à procura do prejuízo: tentei contactar o perito que tinha ido à loja analisar os eletrodomésticos mas nunca consegui, tendo sempre falado com uma colaboradora do gabinete de peritagens para o qual o mencionado perito trabalhava. Nada consegui resolver, tentei então a loja onde estavam os eletrodomésticos onde me foi dito o acima mencionado: os transformadores mal cheirosos estavam no lixo. Depois de uma troca de palavras não muito simpática acabei por trazer os eletrodomésticos comigo, sendo que o dono da loja nos emprestou dois transformadores bons para puder fazer uso da impressora e do televisor e comprometeu-se a tentar arranjar dois transformadores queimados iguais aos que colocou fora para puder pedir nova peritagem à Companhia de Seguros e enviar-me as fotos que tinha dos meus transformadores queimados e que mostrou ao perito. Não vim embora antes de a pessoa que causou tudo isto (o dono da loja) ter-se lembrado de falar em contas, porque tinha tido o trabalho que ninguém lhe incumbiu e tinha que ser pago. Isto no final do mês de Março, passados 2 meses nem transformadores queimados nem sequer fotografias. Tentei voltar a contactar a Companhia de Seguros para solicitar nova peritagem, tentando adiantar serviço, e ao que me responderam uma vez mais Informamos que o processo em assunto está encerrado, não se afigurando necessária a realização de mais peritagens. Neste momento sou o maior lesado porque além de estar privado de dois televisores (em plena pandemia e já com 80 anos) que eram a minha companhia, num ano tão húmido fiquei sem o desumidificador e o portátil e impressora tão necessários para a minha neta, aluna do 12º ano com grande parte do ano em aulas on-line. Tive que pagar 70,54€ por uma declaração que não deveria ter sido pedida já que a apólice não cobre os danos. O dono da loja de eletrodomésticos além de não ajudar a resolver o problema que criou ainda quer ser pago e a Companhia de Seguros alimentou um processo que me fez acarretar ainda mais custos. Para puder repor os eletrodomésticos danificados tive que despender de mais de 1500€. Ora pago um seguro para quê? Será que além do azar de ter uma trovoada tenho que ficar com todo o restante prejuízo?Agradeço a vossa resposta. Se necessário envio cópias de toda a documentação que tenho e troca de emails.