Exmos. Senhores,
A presente reclamação prende-se com o suposto incumprimento da fidelização imposta pela NOS, aparentemente renovada aquando de um telefonema realizado pela operadora em data que já não consigo apurar, com proposta de diminuição do valor mensal a pagar pelo contrato, sem que de tal fidelização a reclamante tenha sido informada.
Há alguns dias, rescindi o contrato com a NOS, tendo sido enviada pela Vodafone (a nova operadora) carta registada em 13 de Abril (sexta-feira) de 2025 ou antes, a informar da minha pretensão (sendo que embora não consiga precisar a data de envio, a mesma não poderá ser superior a 13 de Abril, uma vez que a carta chegou à NOS a 16/04/2025 (segunda-feira)).
Fui contatada telefonicamente pela NOS em 22/04/2025, sendo que pelo funcionário foi transmitido o seguinte:
- Que incumpri o contrato com a NOS por não aguardar pelo término do período de fidelização.
A isto foi respondido que estaria a incumprir, caso não pagasse o serviço e que tanto quanto sei, as fidelizações são ilegais.
O funcionário contrapôs que eu não tenho razão.
- Que teria que pagar o serviço até 23 de Maio, altura em que serei desvinculada do contrato pela NOS, porque não rescindi o contrato nos 10 dias antes do lançamento da próxima faturação, que neste caso seria dia 23 de Abril de 2025 e que a carta terá chegado à NOS apenas no dia 16/04/2025.
A isto foi respondido que o prazo deverá ser contado a partir da data de envio da carta, aposta pelos CTT, como está legalmente estabelecido, e não da data de chegada ao destino.
O funcionário contrapôs que eu não tenho razão.
- Que me vai ser cobrada uma quantia de cerca de 17€ e qualquer coisa por mês até Novembro de 2025, correspondente à benesses que teria até essa data, altura em que terminaria a fidelização, perfazendo o total de quase 400€, contas um bocadinho estranhas visto que o total não confere.
Foi-me então perguntado se tencionava pagar esse montante, ao que eu respondi que sim, na boa fé, apesar de não concordar com nada do que acima está exposto, querendo terminar o assunto sem mais conflitos.
E eis que, pasme-se, quando mencionei tencionar pagar essa quantia em prestações, me foi dito que não era possível porque se tratava de uma multa. (!?!?) Afinal em que ficamos? É uma multa ou o estorno da quantia que me descontariam durante os meses restantes? E porque é que não se pode pagar uma multa em prestações? Porque é uma multa, respondeu.
Nesse momento, disse que iria perguntar à DECO, se podiam recusar-se ao pagamento em prestações, tendo-me sido respondido que eu deveria ter fito essa pergunta antes de ter rescindido o contrato. Sujeito desagradável.
- De salientar que o funcionário adotou uma postura agressiva, a partir do momento em que percebeu que, apesar dos aliciamentos e das ameaças veladas, eu não pretendia voltar para a NOS, tendo proferido frases como “se gostou de ser enganada pela Vodafone, é um problema seu”, etc.
- Chego portanto à conclusão, que a NOS é uma empresa extorsionista que se esquece que, quem está do outro lado, apesar da rescisão do contrato, é ainda um potencial futuro cliente. Esquece-se também do significado da palavra cliente e os seus funcionários comportam-se como se falassem com criminosos, pois como já referi, o funcionário comportou-se de forma extremamente agressiva e ainda me desdisse em tudo que falei, bem como respondeu de forma desagradável a todas as minhas questões.
Tendo exposto os principais motivos do meu desagrado, sou a enviar a v/ Exªs, a minha reclamação.
Atenciosamente,
Cumprimentos.
Ana Feio