Exmos. Senhores, Escrevo esta carta para expressar a minha profunda insatisfação com a recente recusa do reembolso de despesas relacionadas com três sessões de intervenção de medicina das artes e mesoterapia. Lamento informar que esta recusa se baseia em fundamentos que não refletem a realidade dos procedimentos realizados e a devida competência da profissional envolvida. No dia 9 de Agosto, realizei a minha primeira consulta de fisiatra com a Dra. Ana Zão, na qual fui diagnosticada com síndrome de dor miofascial. Fui então encaminhada para a realização de intervenções miofasciais ecoguiadas e técnicas de dessensibilização, pela Drª. Ana Zão, médica fisiatra com competência em medicina da dor e especialização em fisiatria de intervenção e medicina das artes. Essas intervenções foram essenciais para tratar o meu quadro de dor intensa e incapacitante, associado a um síndrome de dor miofascial com sensibilização periférica, como codificado pela OM (Ordem dos Médicos) sob os códigos 32441, 32469, 32477, 32960, 32415. É importante enfatizar que a Drª. Ana Zão é membro da direção do colégio de competência em medicina da dor da Ordem dos Médicos, o que atesta sua experiência e competência na área. Portanto, a afirmação de que a intervenção de medicina das artes é considerada medicina alternativa é incorreta e não reflete as diretrizes da própria Ordem dos Médicos. Além disso, a recusa em reembolsar as sessões de mesoterapia com base na ausência de uma prescrição médica é injustificada. Como mencionado pela Drª. Ana Zão, os procedimentos foram realizados sob sua supervisão e orientação, e a necessidade de uma prescrição por um ortopedista não faz sentido, uma vez que ele não possui experiência na área específica e não é o profissional responsável pelos procedimentos em questão. No dia 9 de agosto, tive a minha primeira consulta de fisiatra com a Dra. Ana Zão, na qual fui diagnosticado com síndrome de dor miofascial. As sessões de intervenção decorreram nos dias 18 de agosto, 14 de setembro e 26 de outubro. Lamento informar que as duas primeiras sessões foram recusadas, e a terceira foi enviada hoje. No entanto, tenho receios de que ela também seja recusada. A Dra. Ana Zão é uma profissional reconhecida na Ordem dos Médicos e realiza esse tipo de intervenções diariamente. É surpreendente que, até o momento, nenhuma seguradora tenha apresentado justificativas tão infundadas para negar o reembolso de procedimentos legítimos e clinicamente necessários. A sua experiência e competência são inquestionáveis, o que torna as justificações da seguradora ainda mais inaceitáveis. Além disso, esta é a segunda vez em menos de seis meses que me vejo na necessidade de apresentar uma reclamação devido à incompetência dos serviços da Tranquilidade. Essa situação tem gerado enormes inconvenientes, afetando a minha qualidade de vida e a minha confiança no serviço prestado pela seguradora. Portanto, peço que a Generali-Tranquilidade-Advance Care não apenas reconsidere a recusa do reembolso, mas também que considere a possibilidade de compensação monetária pelos incómodos e transtornos consideráveis que tenho enfrentado devido a esta situação. Caso esta questão não seja prontamente resolvida, informo que a Dra. Ana Zão irá propor ao conselho da Ordem dos Médicos iniciar um processo jurídico contra a seguradora. Espero que a Generali-Tranquilidade-Advance Care reconsidere sua posição e tome as medidas apropriadas para resolver este problema de forma justa e satisfatória. Aguardo uma resposta dentro de 7 dias úteis a partir da data desta carta, confirmando o recebimento da mesma e fornecendo uma resolução para este assunto. Agradeço antecipadamente pela sua atenção e cooperação na resolução deste problema. Atenciosamente,