O meu nome é Gonçalo Castelão Teixeira e venho apresentar uma reclamação formal relativa à viagem organizada pela agência de viagens, Top Atlântico a Cuba, entre 12 e 22 de setembro de 2024.
A experiência foi profundamente insatisfatória e demonstrou uma grave negligência e incompetência por parte da agência, tanto na informação prestada como na gestão das expectativas, transparência e qualidade dos serviços vendidos.
A Top Atlântico recomendou e vendeu um hotel descrito como “5 estrelas” e “um dos melhores de Havana”, que se revelou claramente abaixo do anunciado: instalações degradadas, falta de higiene, presença de baratas, sanitas entupidas com refluxo de águas sujas e elevadores avariados durante várias horas, sem comunicação adequada aos hóspedes.
Além disso, houve falhas graves de organização:
Transfer coletivo vendido como se fosse privado, nunca foi mencionado como colectivo e teve atrasos significativos;
Ausência total de acompanhamento por parte da agência durante o percurso;
Falta de resposta eficaz perante problemas reportados;
A Top Atlântico demonstrou um modelo de negócio ineficaz e obsoleto, limitando-se a revender serviços sem qualquer responsabilidade direta sobre a execução, transferindo culpas para operadores locais que desconhecem o contrato e não têm poder de decisão.
Este comportamento viola os direitos do consumidor e contraria o dever de intermediação responsável que se exige a uma agência de viagens. O cliente paga à agência para ter garantias, e não para ser abandonado quando surgem falhas.
Face a esta experiência, considero o serviço prestado enganoso, negligente e desprovido de valor acrescentado. Solicito a intervenção da entidade competente para análise do caso e medidas que garantam a responsabilização da Top Atlântico e a proteção dos consumidores.
Gonçalo Castelão Teixeira