Venho por este meio manifestar o meu total desagrado com as instituições bancárias portuguesas e como se aproveitam da fragilidade dos clientes e programas PARI para obterem ainda mais lucro. antes de mais, o meu nome é Pedro Almeida e sou cliente do Activo Bank (AB), com um empréstimo para habitação própria e permanente, com uma taxa de esforço após atualização da Euribor de 50% a 30 anos.Segue abaixo, a descrição cronológica de todas as interações e informações fornecidas pelo AB- 3 de Julho (de 2023) - Recebo um e-mail do AB com duas propostas no âmbito do PARI (Plano Ação para Risco de Incumprimento). Neste e-mail não constava de forma clara as condições do PARI, bem como estava em falta uma proposta de possível contrato e os valores apresentados não reflectiam a taxa Euribor actualizada. - 4 de Julho (de 2023) - contacto a linha de apoio do Activobank (tal como indicado no e-mail anterior) para que me pudessem esclarecer as propostas apresentadas. Uma colaboradora do AB forneceu as seguintes informações: inserir informação. De modo a confirmar a informação fornecida e a sua legitimidade, voltei a contactar a linha de apoio, pelo que uma segunda colaboradora do AB, diferente da primeira, me informa que não pode prestar quaisquer declarações ( embora este contacto tenha sido fornecido pelo AB para esclarecimento do PARI) e que o departamento de crédito me iria contactar, o que contradiz a primeira informação fornecida no 1 contacto.- 7 de Julho (de 2023) - Após três dias a insistir para ser contactado, uma colaboradora da área de crédito do AB, informa-me que a proposta do PARI consistia na redução de 50% da prestação durante 12 meses (nesta prestação 50% era valor a amortizar e outros 50% eram juros). Além disso, informou-me que era possível amortizar, contudo iria confirmar com um colega.- 10 de Julho (de 2023) - não recebi mais nenhum contacto de esclarecimento e insisti junto do AB, uma vez que tinha 10 dias após o recebimento do e-mail com as propostas (04-julho) para aceitar ou rejeitar o PARI. Na linha de apoio informaram-me que poderia demorar até 15 dias para entrarem em contacto (o que era impensável)- 11 de Julho (de 2023) - Após sucessíveis insistências, eis que sou contactado pelas 18h00 a informar-me que ainda não disponham dos esclarecimentos solicitados, mas que esperavam tê-lo no dia seguinte.- 12 de Julho (de 2023) - recebo um email, por parte do apoio AB com uma informação totalmente nova e contradizente com as informações fornecidas anteriormente, que passo a citar por virtude da subida da taxa de juro aplicada ao financiamento, o valor indicado nas condições particulares como o valor das prestações a pagar durante o período indicado no número anterior, não for suficiente para pagar o valor dos juros devidos no período a que se reportam as prestações, fica expressamente convencionado que o valor das prestações a pagar pelos Clientes aumentará, mas apenas para o valor que se mostrar necessário ao cabal pagamento dos juros que forem devidos no período de contagem a que se reportar a prestação mensal.. Nesse mesmo dia, a minha gestora de contas informa-me que afinal teria uma redução de 50% da prestação durante 12 meses, mas que apenas durante esses 12 meses pagava só juros e não amortização do crédito. Além disso, informam-me que afinal não são permitidas amortizações e que não existe possibilidade de negociar o spread, quando tenho conhecimento de outros clientes que tem um spread mais baixo e recusam está negociação a um cliente com uma elevada taxa de esforço, sendo a única solução proposta pagamento de juros, que leva a um aumento de capital em dívida durante mais tempo e consequentemente um aumento do valor de juros e do crédito total por parte do cliente, e ainda mais lucro por parte da entidade bancária.Existe um claro aproveitamento do AB desta situação e fragilidade financeira dos seus clientes para obterem ainda mais lucro, omitindo cláusulas e condições das propostas efetuadas aos clientes. Felizmente tenho alguma literacia financeira, apoio financeiro e consegui obter após muita insistência as reais condições do PARI. Agora uma pessoa com extrema dificuldade financeira iria aceitar as propostas de acordo com a primeira informação fornecida pelo AB, em que não é clara, parece que é para benefício do cliente, mas afinal não, com várias cláusulas omissas e falta de transparência.É urgente mudar o paradigma do nosso país, ter medidas concretas que controlem o lucro dos bancos e que façam o mínimo, fornecerem de forma clara e transparente as propostas para análise do cliente, para tomar uma decisão informada. Além disso, é inadmissível a dificuldade para obter esclarecimentos e entraves para se comunicar com o AB.