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reclamação de atendimento por gerente do balcão, Sr. Nuno Fernandes

Não resolvida Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

M. L.

Para: Caixa Geral de Depósitos

02/02/2016

Exmos SrsSou Maria Manuela Fernandes Pereira Lourenço,Venho por este meio fazer uma queixa e /ou reclamação acerca do modo como fui atendida num balcão da C G D na Guarda, sito na Rua Marques de Pombal.Sou cliente da CGD, tenho 51 anos, e necessitei contactar o referido balcão para perceber uma situação que surgiu com a minha conta nesse balcão, que possuo com dois outros titulares, irmã, 56 anos e mãe, 88 anos e que me deixou estupefacta.Dado que moro em Setúbal, comecei por iniciar contacto telefónico com o referido balcão. No dia 19 de janeiro de 2016, na impossibilidade de falar com o gerente, por não se encontrar, encetei contacto com o sub-gerente, Sr. Humberto Barroso, que, na medida do possível me tentou informar da situação, com toda a cordialidade.Fui aconselhada telefonicamente através do Portal de cliente do Banco de Portugal a falar diretamente também com o gerente da dita instituição, para me inteirar da situação, fazer possível acordo para solucionar a questão criada. A 20 de janeiro, consegui falar telefonicamente com o gerente desse balcão, Sr. Nuno Fernandes, para me tentar inteirar do encaminhamento da situação, e aí começou a minha estupefacção. O referido senhor atendeu-me aos gritos, perguntando o que é que eu queria, que se quisesse falasse com o sub gerente, que não tinha nada para me dizer, que não tinha que que falar comigo, farto daquela história, enfim, fiquei boquiaberta. De tal forma que coloquei o telemóvel em alta voz, e a conversa foi ouvida por várias pessoas que se encontravam junto de mim. A estranha conversa continuou, sem me deixar falar, que ele tinha que trabalhar, se eu queria fazer queixa que fizesse por escrito, e que não voltaria a falar comigo ! A conversa terminou neste tom, com o Sr. Nuno Fernandes excitadíssimo, aos gritos, e a desligar-me o telefone na cara, como se usa dizer.Confesso que não percebi o que se tinha passado, fiquei estupefacta, mas pensei que isto teria alguma, ainda que bizarra, explicação.A 21 de janeiro, e sem ter tido nenhum contacto por parte da agência, falei novamente com o sub gerente, Sr. Humberto Barroso, que me tratou com normalidade, e combinei reunião para dia 22 de janeiro, às 14h, no dito balcão, pois necessitava resolver a situação que criaram nesse balcão, e a qual não conseguia compreender. Ficou assim combinado com o sub gerente deslocar-me à Guarda, nessa sexta feira.Cheguei ao balcão às 14 h de 22 de janeiro, na rua marquês de pombal, Guarda, acompanhada da minha irmã, outra das titulares da conta , e não havia ninguém para reunir connosco!Uma senhora , Sra. Sónia Alexandre, atendeu-nos, perguntou-nos o assunto e disse que não havia qualquer reunião agendada, que o Sr. Humberto Barroso não estava, e que o Sr. Nuno Fernandes não nos podia receber ! Polidamente, perguntou o que pretendíamos ! Após escrever algo no seu computador, disse que afinal íamos ser recebidas pela gestora da conta, Sra. Odete Duarte. Ao que informámos não ser essa a nossa intenção, pois pensávamos ser assunto para falar com gerente ou sub gerente,e que tínhamos combinado isso na véspera por telefone com Sr. Humberto Barroso.Após carregar mais umas vezes nas teclas do computador, vamos afinal falar com o gerente, sr. Nuno Fernandes.Em tom muito solene, fomos encaminhadas para um gabinete, onde nos sentámos com o gerente e a sra. Sónia.Novamente o Sr Nuno nos perguntou o que pretendemos dali, e a partir daí sempre que ou eu ou a minha irmã tentávamos expor a situação ou argumentar a mais pequena coisa, éramos interrompidas num tom agressivo e hostil pelo Sr. Nuno Fernandes, raramente conseguindo terminar as nossas ideias.A mais pequena palavra ou frase parecia ser tomada pelo gerente como um ataque pessoal, e não havia seguimento na conversa, pois o Sr Nuno só nos dizia que não tínhamos razões para dúvidas, que não tínhamos ido ali fazer nada, que estava farto daquela história.A ponto de ter havido uma situação caricata, que se não fosse o inusitado da situação, até daria para rir. Numa das minhas tentativas de concluir frases, utilizei termos médicos com a minha irmã, que não foram certamente descodificados pelo Sr. Nuno. Imediatamente o Sr. Nuno saltou da cadeira, em sentido figurado, disse não estar habituado a tais palavrões e ameaçou chamar a polícia...enfim, se calhar mais valia que ti esse chamado...De tal forma que a minha irmã, 56 anos, já avó, ficou assustadíssima , começou a chorar, e precisou de sair por momentos. Nessa altura lamentei profundamente que ela me tivesse acompanhado, pois eu, após o telefonema que tive com o Sr Nuno, estava talvez mais preparada para o que estava a acontecer.A suposta conversa foi das mais estranhas que já tive, bastava dizermos a mínima coisa e o Sr. Nuno retorquia que não percebia para que queria saber disso, que estávamos a perder o nosso tempo e o dele, que sintetizássemos o que queríamos dele afinal, que se quiséssemos reclamar que o fizéssemos, mas que não queria no fundo falar connosco. Não houve sequer possibilidade de conversar, com interrupções repetidas e frequentes do Sr. Nuno, com considerações pessoais e não profissionais acerca do problema, sempre em tom desencorajador de futuros diálogos ! Foi uma hora disto !Acabámos por sair dali, vexadas, amedrontadas e humilhadas, demorámos dias a recompor-nos do tratamento que tivemos naquela agência por parte do Sr. Nuno Fernandes.Não há palavras para descrever o que aconteceu ali. A hostilidade, a rudeza, a agressividade psicológica para duas clientes com 51 e 56 anos, que apenas pretendiam informações de uma situação criada por aquele balcão, que nos parece estranha, e que merecia daquele responsável de um tratamento sério, atento e, no mínimo, diplomático. Não consigo perceber se é normal aquele tratamento , se terá sido dirigido ao nosso caso em concreto, qual seria a finalidade , enfim senti-me muito maltratada.De tal forma que me esqueci de, no local e na altura, pedir o livro de reclamações para fazer queixa pela maneira como fomos tratadas.Venho fazê-lo agora com calma e distância da situação, e peço-vos que encaminhem para quem acharem apropriado,CumprimentosMaria Manuela Fernandes Pereira Lourenço


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