Exmos. Senhores,
Venho descrever uma situação de tremendo desagrado que tive, da minha experiência com a oficina Auto Bocage Lisbonense.
Entrei na semana passada na oficina com o carro, aflita pois tinha uma luz do motor acesa e queria entender a seriedade do problema, na altura fizeram-me um despiste e a luz apagou e caso voltasse a acender indicaram-me para regressar, que foi o que fiz no dia seguinte.
Deixei o carro numa data e hora combinadas, para ser efetuada a troca das velas de ignição pois o Sr. Jorge constatou que era esse o problema, e eu inclusive perguntei se seria um valor alto ou não, e ele indicou-me que "não sabia porque ainda não tinha feito as contas mas que não seria muito elevado" e eu concordei e fiquei a aguardar porque as peças chegavam no dia seguinte.
Não me disse mais nada, contactei novamente então no dia seguinte para entender se já podia ir buscar a viatura, e nesse mesmo dia não consegui então tive de levantar na sexta-feira dia 20 de dezembro.
Chego à oficina e o Sr. Jorge transmite-me que o valor que tenho a pagar é de 600€, e caio em mim, estupefacta, pois quando me referiu "não seria muito elevado" não estava a contar com uma despesa de 600€. Pergunto ao detalhe o que foi feito, e o mesmo me indica que se tratava de uma troca de sonda de oxigénio, as velas, mão de obra etc, e que só a sonda custou 258€, e que foi trocada, sem comunicação, sem orçamentar primeiro comigo, e sem autorização sequer prévia de que o podia fazer.
Em experiências passadas, quando é o caso, o mecânico ou a pessoa responsável com a comunicação com o cliente comunica o valor, e aí prossegue se avança ou não.
Acima de tudo, paguei o valor em dívida, e solicitei que me especificasse que peças foram colocadas e o mesmo não quis ser transparente em partilhar, nem me indicou de facto qual era o valor real da peça.
Mesmo desagradada e contrariada, e pronta para sair do local dentro da minha viatura, com a janela aberta, ouço o Sr. Jorge a dirigir-se para um cliente cuja viatura se encontrava a bloquear a minha para sair, e dizer e eu cito: "tira lá daí o carro porque a chinoca quer sair", o qual ainda repetiu 2 vezes, sabendo por bem que sou de etnia chinesa, e achando que eu não estaria a ouvir.
Por esse motivo saí da minha viatura confrontei o Sr. Jorge sobre o assunto por ter sido uma falta de respeito tremenda contra mim, ofensiva, preconceituosa e racista e que me faz automaticamente refletir sobre a posição que teve comigo desde início até fim, no que toca à reparação do meu carro.
Acho inadmissível ainda existir estes ato verbal ofensivo, numa oficina no centro de Lisboa, e que tem boas recomendações online, quando o mesmo caso não se verifica.
Esta situação se me acontece a mim, poderá acontecer a qualquer outro cliente, e por isso reclamo aqui em meu nome, para que seja reivindicado e que tenham em conta deste tipo de comportamentos e falta de profissionalismo com os seus clientes.
Certamente que não voltarei, e espero que mais ninguém tenha esta experiência tão desagradável quanto eu.
Cumprimentos,
Cristina Li