No dia 11 de outubro de 2022 realizei uma compra pelo marketplace da Worten de um Iphone 11, 128gb recondicionado na empresa iServices. Após poucos meses de uso, o aparelho começou a desligar repentinamente e isto ocorria várias vezes e sem nenhum motivo claro. Além disso, o aparelho notificava que a bateria era falsa e não reconhecia a peça (segue print em anexo). Face a isto levei diversas vezes o aparelho à loja Colombo para tentar entender e resolver o problema. Assim, primeiro recebi a informação de que receberia outro aparelho, mas depois no mesmo dia fui informada que o aparelho iria para diagnóstico. Quando o aparelho voltou do diagnóstico haviam trocado uma peça, a qual não recebi nenhuma informação de qual era e tive de descobrir posteriormente sozinha que esta peça era a bateria. Após mais ou menos um mês de uso o aparelho voltou a dar o mesmo problema de informar que a bateria não era original e de desligar repentinamente, ao passo que algumas vezes não conseguia usar o aparelho por este desligar em menos de 3 minutos de uso, perdendo assim a sua funcionalidade. Após este ocorrido eu retornei à unidade do Colombo e foi-me garantida a entrega de um novo telemóvel. Ao receber este novo aparelho (na data estabelecida na fatura anexada) e ligar ali em loja me deparo com a notificação de que a bateria era falsa, mesma notificação que aparecia adjunto ao problema do aparelho anterior, mas foi-me garantido em loja que a bateria não ser original não era a causadora do problema (mesmo que no aparelho anterior tenha sido esta peça a trocada para a resolução do problema) e que caso o problema de desligamento repentino ocorresse eu poderia solicitar a garantia ou devolução do dinheiro. Assim, na semana do dia 4 de junho o aparelho volta a desligar repentinamente sem motivo aparente e a bateria trava nos 10% por mais de 3 horas. Na sucessão deste evento, voltei a loja Colombo para pedir a devolução do dinheiro face a não funcionalidade do aparelho e ao facto de que este foi-me entregue há menos de um mês, possibilitando então este ato ao abrigo do direito de rejeição encontrado no Decreto/Lei nº 84/2021. Em loja falaram que como a minha compra havia sido online eu deveria pedir a devolução do dinheiro ou por telefone ou por email, mas o atendente garantiu que eu não deveria ter nenhum problema quanto a isso já que apesar da política em loja ser a devolução apenas após 14 dias da entrega, online este prazo aumentaria para 30. Assim, no mesmo dia (07/06/2023) realizei uma ligação para o apoio ao cliente iServices explicando o problema e requerindo a devolução do meu dinheiro, solicitação esta que foi negada utilizando de dois argumentos contraditórios: 1) Não poderiam devolver o meu dinheiro pois a compra foi feita em 2022, ou seja há mais de um mês da data da reclamação, argumento este que não faz sentido face ao Decreto/lei anteriormente citado já que este refere-se à entrega do bem e não à compra. 2) O dinheiro não poderia ser devolvido pois a loja só efetuava este procedimento num prazo de 14 dias, o que também não corresponde com o artigo 16º do mesmo Decreto/lei que garante um prazo de 30 dias. Assim, requisito aqui apenas o cumprimento do Decreto/lei nº 84/2021 que, inclusive, me é garantido na própria fatura emitida pela empresa e solicito assim a devolução do meu dinheiro face a não funcionalidade total do aparelho.