Boa tarde Exmos. Srs., No ano de 2020, foi feito um crédito automóvel que o pagamento iniciava em Março (mes em que iniciaram as moratórias devido à pandemia covid 19), nesse mesmo mes solicitamos o pedido de moratória, cerca de 4 meses depois fui contactada pela vossa financeira e recebi a informação de que a mesma nao havia entrado em vigor.Foi-me pedido na altura que pagasse um valor ao qual nao seria possível de todo o pagamento, disponibilizai-me nessa mesma altura a efetuar um pagamento no valor que me era possível naquele momento pois tinha ficado sem trabalho, tanto eu, como o outro titular do empréstimo. Explicámos diversas vezes a situação, a certa altura foi-nos concedido o pagamento do valor de cerca de 100 euros, pagamento esse que foi efetuado no prazo de 1 semana após este acordo. Mais dois meses se passaram sem qualquer contacto, em que pensei estar tudo solucionado, quando recebi um contacto indicando que o contrato já teria passado para a gestão de divida de crédito, ao entrar em contacto convosco foi-me solicitado o pagamento de cerca de 1000 euros, pagamento este que sem trabalho na altura, nao me era possível efetuar. Nao havendo qualquer contra-proposta ou solução da vossa parte, mesmo eu tendo todo o interesse em efetuar o pagamento, dentro das minhas possibilidades + a prestação mensal acordada. Recebi em Outubro a “visita” de um gestor de crédito na minha residência, que me disse que a única hipótese existente seria a entrega do carro, e que dependendo do valor a que o mesmo fosse vendido em leilão, eu teria que efetuar o restante pagamento do crédito. Para além de ter sido extremamente mal educado, disse-lhe apenas que aceitaria qualquer diálogo e exigência, mas que o mesmo teria que ser feito com outro gestor, visto o mesmo ter sido bastante agressivo, chegando mesmo até a aproximar-se fisicamente de forma bastante imprópria, na presença de vários vizinhos que testemunharam esta situação. Nunca mais recebi nenhum contacto da vossa parte, entrei em contacto novamente com a vossa gestão de dividas e fui informada, ja por outro profissional, mais competente, que me informou de que teria obrigatoriamente que fazer a entrega do carro em questao, nao existindo qualquer possibilidade de acordo. Ao que informei o mesmo que estaríamos disponíveis para fazer a entrega da viatura. O mesmo informou-me de que seriamos contactados para efetuar a entrega do mesmo. Entretanto eu separei-me do segundo titular do crédito e o mesmo me disse que iria entregar o carro, pois ficou com a viatura a seu cargo. Há algumas semanas, ao consultar o meu mapa de responsabilidades no banco de Portugal vejo que o processo convosco se encontra em via judicial, fiquei em pânico com a situação. Desta forma, venho encarecidamente apelar a que me informem em que ponto se encontra de facto a situação, eu encontrei um emprego estável, no qual estou efetiva e o meu salário permitiria-me fazer o pagamento mensal das prestações deste empréstimo, caso exista alguma possibilidade de acordo. Falei com o outro titular em e o mesmo está disponível a ceder-me a viatura para que eu fique a única responsável pelos pagamentos da mesma. Mesmo que sejam acrescidos todos os juros e que o contrato se estenda por mais anos do que o acordado, estou disposta a arcar com essa consequência, no entanto o meu pedido é mesmo no sentido de querer solucionar esta questao da melhor forma possível e cumprir com o dever do pagamento do crédito em questao. Apelo novamente à vossa compreensão, na esperança que possamos resolver esta situação na maior brevidade possível.Aguardo ansiosamente a vossa resposta. Com os melhores cumprimentos, Catarina Coelho