Venho por este meio expor a minha insatisfação com o que se passou no dia 25 de janeiro de 2022 na loja Worten do Oeiras Parque. Por volta das 20h me dirigi a loja e falei com um dos atendentes que gostaria de saber o valor de retoma do meu telefone, um Iphone 8 Plus, pois tinha a intenção de comprar um Iphone 12 Pro Max recondicionado que tinham em loja às parcelas. O atendente, sempre solícito, disse que poderia ver o valor de retoma e que para comprar o telefone às parcelas era preciso fazer o cartão Universo e me perguntou se eu tinha Cartão Cidadão, ao que eu respondi que sim. Demos início ao processo de retoma, que foi supervisionado pelo Bernardo e ao fim o valor oferecido foi de 150€ que foram aceites por mim. Como tinha o backup do telefone feito em ICloud, procedermos com a eliminação de todos os dados, o contrato foi assinado e o telefone entregue. A partir daí fomos tratar do cartão Universo, para o qual escreverei outra reclamação, pois ao fotografar o meu Cartão Cidadão, este aparentemente não era aceito pelo sistema. O Bernardo foi chamado e informou que não era possível fazer o cartão por que o meu documento é emitido ao abrigo do Tratado Porto Seguro. Por fim, como percebemos que não seria possível de todo emitir o cartão, pedi que todo o processo fosse cancelado e que me devolvessem o meu telefone, pois não tinha outro. Fiquei um tempo a espera e me informaram que não poderiam devolver o telefone pois a partir do momento que eu aceitei a venda, era como se o aparelho não estivesse mais em posse deles, ao que pedi para falar com um gerente de loja. Após expor a situação e a indignação em não poder fazer o cartão Universo, dado que apesar do Cartão Cidadão ser diferente, o estatuto da igualdade me confere os mesmos direitos e deveres de um cidadão português, o gerente entrou em contacto com a linha de apoio da financeira que confirmou não ser mesmo possível. A partir daí, insisti em ter o meu telefone de volta pois como já havia informado, era o único, ao que tentaram com que eu comprasse outro de marca inferior com os 150€ pagos pelo meu.Informei diversas vezes que não iria comprar um aparelho inferior se o meu estava em loja e poderiam cancelar a operação. Por fim e por volta das 22:40h, aceitei a situação e pedi que me indicassem onde ficava a praça de taxis e um terminal multibanco, ao que o gerente perguntou se eu queria receber o valor do telefone em numerário, caso ajudasse. Dado o cansaço, o estresse e toda a situação em que me via, aceitei e ele fez uma operação em sistema, emitiu uma fatura e me entregou os 150€ em numerário. Acrescento que tive que pagar quase 7€ pelo taxi, quando tinha verificado que se fosse de Bolt, como havia previsto, iria pagar em torno de 2€.No dia seguinte, tive que ir a pé para o trabalho pois utilizo normalmente a aplicação do MobiCascais e tenho que pegar dois autocarros o que iria me custar 4€. Uma amiga foi a uma loja da Worten em Loulé explicar a situação e questionar sobre o procedimento ao que foi informada que nesta loja, sempre indicam aos clientes que o meu Cartão Cidadão não é aceite mesmo antes de começar qualquer transação e que realmente não poderiam devolver o telefone. Tive também um amigo que ligou para a central de atendimento da Worten e foi informado que poderiam sim ter cancelado a operação e devolvido o meu telefone sugerindo por fim, que eu voltasse na loja para pedir novamente. Pois bem, foi o que fiz no dia 26/01 onde fui novamente atendida pelo rapaz do dia anterior que explicou toda a situação para outro gerente que prontamente se disponibilzou a ajudar, assim como o restante da equipa. Tentaram novamente fazer o cartão Universo de outra forma e não conseguindo, me devolveram o telefone sem qualquer problema.Em suma, quero deixar registado que fui privada do meu telefone, não pude entrar em contacto com ninguém pois estava sem nada, no dia seguinte não pude utilizar as aplicações que sempre utilizo no meu dia a dia, em particular a que é necessária para o meio de transporte e me senti descriminada por não ter direito a fazer um cartão, sendo uma cidadã brasileira que reside legalmente em Portugal há mais de 4 anos, a trabalhar e a pagar impostos.