Exmos. Senhores,
No dia 05/06/2024 entrei em contacto via telefónica a fim de esclarecer uma duvida que passo a explanar.
Fiz uma transferência de crédito habitação da CGD para outra instituição bancária e, no ato de rescisão do seguro multirriscos, junto da CGD, foi-me dito que o seguro de vida seria cancelado de forma automática.
No dia 05/06 já não conseguia consultar o crédito habitação na aplicação da caixa direta, e bem porque já não existia, mas o seguro de vida continuava ativo. Foi quando resolvi esclarecer-me sobre a razão do mesmo entrando em contacto com a linha 707 24 24 24 pelas 15:16.
Fui atendida e devidamente encaminhada para a área de seguros- porque apesar de o ter selecionado nas automatizações iniciais não foi a essa área que a minha chamada foi atendida. E é aqui que acontece o insólito. Junto da colaboradora - cujo nome não retive porque nunca tenho presente que estas situações podem acontecer - que me atendeu. Esclareceu que de facto é automático o cancelamento e que pode estar a ser demorada a comunicação entre o Banco e a Seguradora. Quando expliquei que em 3 dias o seguro multirriscos ficou cancelado, questionei se conseguiria explicar-me essa demora, pergunta para a qual não obtive resposta. Fui então, ao ponto que realmente me interessava mais, saber se havia o risco de me ser cobrada mais alguma mensalidade deste seguro uma vez que ainda nao estava cancelado. A colaboradora em questão disse-me que, e passo a parafrasear: "Não vejo motivos para que isso aconteça, mas, se vir algum movimento de débito em conta deverá dirigir-se à agência a fim de requerer o ressarcimento" incrédula com a questão voltei a questionar se não era responsabilidade da instituição bancária proceder a este cancelamento e ainda acrescentei a questão sobre a que agência se referia a que eu teria de me deslocar se me fosse debitado algum valor.
Sobre a primeira, a resposta foi afirmativa. Relativamente à segunda disse: "à agência gestora do seu empréstimo". Ora, eu contratei o crédito via telefónica e por correspondência eletrónica, que foi o que lhe disse, portanto não teria nenhuma agência "física" gestora, pelo menos que eu soubesse. E neste seguimento manifestei o meu desagrado pela questão de ser facilitador a contratação à distância física mas que para descontratar, inclusive o que era responsabilidade da instituição, havia sempre constrangimentos, exigências e incómodos para o cliente. Foi-me informada pela colaboradora em questão que este procedimento "tinha mudado" não só para mim para todos os clientes. Sabendo nada conseguir com a chamada em questão, rematei com a minha conclusão dizendo: "Muito bem, vou aguardar então uma semana e se entretanto não for cancelado irei fazer o que disse e aproveitarei e apresentei a minha reclamação por escrito". E é aqui que me senti perfeitamente desrespeitada pela colaboradora porque teve a ousadia e a malcriadez de me desligar o telefone na cara, sem nada dizer. Ainda criei a expectativa que, sendo eu cliente caixa e tendo a colaboradora iniciado a conversa referindo o meu nome, que me ligassem de volta porque erros e problemas acontecem. Até à hora que escrevo esta reclamação, 06/06/2024 12:00, tal não aconteceu o que me dá liberdade de constatar que foi propositado o desligar do telefone por parte da colaboradora.
Sinto-me ultrajada e muito desrespeitada por uma instituição estatal cujo dever é tratar com isenção e respeito todo e qualquer cliente. Lamento profundamente que tal não tenha acontecido pela parte da instituição.
Brevemente deixarei de ser cliente certamente
Cumprimentos.