Um desabafo que preciso fazer e espero que possam recebê-lo de bom grado. No dia 02.01, recebi a validação da CASES para um plano de negócio que apresentei a fim de aceder a linha de financiamento Microcrédito.Na mesma semana, encaminhei e assinei todo o necessário junto à CGD para solicitar o crédito relativo ao desenvolvimento do negócio.No entanto, demorei mais de dois meses para obter um retorno, sendo que meu projeto é de um negócio com baixo custo de investimento e risco quase zero. A resposta, foi de que não podiam dizer nada ainda porque haveria eleições e isso poderia mudar algo. Primeiro, não parece que fazia sentido e, segundo, levaram mais de dois meses para dizer isso. O Microcrédito é designado apenas para quem está em situação de desemprego, justamente para a criação do próprio emprego. Logo, eu, depois de três meses sem rendimentos, já me encontrava em uma condição ruim. Nesse meio tempo, cheguei a perguntar na CGD se eu poderia arrumar um trabalho até sair o financiamento e mandaram-me esperar. Na CGD, sugeriram um crédito pessoal para ajudar. Pareceu-me que a estratégia deles sempre fora essa. Deixar passar bastante tempo, para a pessoa se encontrar com dificuldades e recorrer ao crédito pessoal, que é um negócio melhor para o banco.Sem opções, aceitei a ideia. Então, exigiram um avalista português para poder me dar acesso ao crédito. Agora, já parece mais um caso de xenofobia. No meu caso pessoal, que estou cá há quase cinco anos, vivendo, trabalhando, estudando e contribuindo legalmente, é um absurdo ainda ter de passar por esse tipo de situação. Com tudo isso, gostaria humildemente, que a CASES tenha atenção à como os bancos credenciados ao programa Microcrédito estão lidando com os casos.Especialmente neste caso, a CGD tem lidado MUITO mal e prejudicado um cidadão de bem tentando empreender. Fica já a observação que, outros 3 bancos, sequer me responderam após eu encaminhar a validação do meu plano de negócios por parte da CASES.
