No dia 24 de Abril, atletas e acompanhante da Associação Foz do Mira (AFM - associação desportiva de surfing) que se deslocavam para um evento competitivo nos Açores 25-27 Abril (etapa regional dos Açores organizada pela Federação Portuguesa de Surf com a apuramento para o campeonato nacional), foram impedidos de embarcar no voo S4 8271 AZORES AIRLINES operado pela TAP PORTUGAL, TP 1861, por razões completamente alheias aos atletas, acompanhantes e à agencia TURANGRA, que organizou a viagem.
Não foi providenciada qualquer solução alternativa.
Por este motivo, a Associação Foz do Mira vem reclamar a ressarcimento imediato do valor dos voos, bem como uma indeminização pelos prejuízos irreparáveis no âmbito desportivo, psicológico e financeiro dos jovens atletas e das suas famílias.
Valor dos voos: 2230,32€
Valor dos sacos de pranchas: 130€ (65€ por cada saco)
Para esse efeito, apresenta-se os seguintes factos, bem como documento de prova:
1- O voo S4 8271 - AZORES AIRLINES, operado pela TAP PORTUGAL, TP 1861 estava marcado para as 8:15, tendo todos os atletas, treinadores e acompanhantes entrado no aeroporto no aeroporto às 6:28 (prova com registo fotográfico) deslocando-se imediatamente para o balcão de check-in.
2- Às 6:55 foi pago o despacho do material desportivo (comprovativo de talão multibanco em anexo) e imediatamente comparecemos no balcão de check-in número 12 para entrega do mesmo e seguir para embarque.
3- Não havia fila e fomos atendidos imediatamente.
4- O comprovativo é recepcionado por nós via email às 7:01 e outro às 7:02
5- Às 7:25 continuavam os problemas informáticos (a informação do balcão de pagamento não só não chegava ao balcão de check in, tendo o treinador que comprovar que de facto tinha pago mostrando o talão multibanco, como também havia problema em registar um passageiro que o sistema não aceitava.
6- Às 7:35 faltavam ainda ser atendidos passageiros do grupo desportivo que participavam no campeonato e precisavam de fazer check-in de saco.
7- O funcionário do balcão informou que não podia realizar o check in de um dos passageiros, acabando finalmente por explicar que não o podia fazer porque as portas de embarque já estavam fechadas.
8- Cerca das 7:45, meia hora antes do voo, foi imprimido o bilhete do passageiro relativamente à situação anterior e foi-nos pedido para correr para a porta de embarque, tendo ainda que passar a zona de controlo (que fizemos passando à frente de toda a gente).
9- À chegada à porta de embarque a funcionária na porta de embarque comunicou que não foi passada qualquer informação sobre nós e que o último autocarro já tinha partido.
10- Os 3 passageiros que ficaram para trás no balcão de check in foram reencaminhados para a Sata sem lhes explicarem que tinham perdido o voo e que estavam a reencaminha-los para comprar um novo voo, e não para embarcar.
Assinalamos as seguintes falhas, negligência e dolo:
a) Fomos atendidos pelo funcionário do balcão número 12 entre as 6:55 e as 7:45 e que por razões absolutamente alheias aos passageiros não conseguiu processar informaticamente o check in de 11 passageiros e 3 sacos atempadamente. Não havia filas de espera nem houve negligencia horária da nossa parte.
b) Para além dessa situação, também não comunicou com a colega da porta de embarque que os passageiros foram enviados para embarcar em cima da hora por ele.
c) Após sermos impedidos de embarcar ninguém se prestou a qualquer esclarecimento, auxílio, solução do problema, tendo a AFM a responsabilidade de viajar e acompanhar durante 6 dias 6 menores de idade.
d) Todas as tentativas de falar com alguém conduziram ao jogo do “empurra culpas” chegando ao insólito de um funcionário da TAP explicar que o problema é a empresa de faturação que trabalha com a GoundForce”, impedindo a bagagem de avançar no check in.
e) Entre prestação de mau serviço e até hostilidade no apoio aos problemas dos clientes foi-nos comunicado que a situação só poderia ser resolvida com o supervisor, uma senhora por quem esperamos mais de 2 horas e que após sucessivas tentativas de não a fazer cair no esquecimento do nosso problema, eu próprio tive a infelicidade de a ouvir dizer que não vai vir e “podem esperar o tempo que quiserem”.
f) No total esperamos 8 horas no aeroporto por soluções entre balcões, falsas informações e empurra culpas. Nenhum apoio efectivo foi prestado.
g) A única solução apresentada pela SATA e seria a compra de novos voos, com uma taxa acrescida de não comparência de 100€ por cabeça e pondo a voar menores de idade, sem acompanhamento eventualmente e sem autorização dos encarregados de educação.
h) Todos os participantes no campeonato foram desqualificados por falta de comparência .
Vimos assim por este meio exigir responsabilização da TAP por impedir a equipa de embarcar e de todos os prejuízos associados à falta de comparência na etapa do campeonato regional da Federação Portuguesa de Surf.