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Incapacidade de entregar equipamento contratado

Não resolvida Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

R. C.

Para: MEO

09/10/2023

No dia 22 de setembro, subscrevi por telefone, o fornecimento de internet por dados moveis da operadora MEO, sob um contrato/conta já existente.Fui informado durante a chamada de subscrição de serviço, que o equipamento (router de dados moveis + cartão SIM) que me permitiria usufruir do serviço contratado, seria enviado por meio de serviço de estafeta, para a morada do contrato.Sugeri ao colega que uma vez de se tratar de uma propriedade rural, consideravelmente remota, sem morada dita standard (sem nome de rua, numero de porta, etc), talvez fosse melhor enviar o referido equipamento, ou para a loja MEO mais próxima, para a qual eu me disponibilizaria sob o meu próprio tempo e custo a ir levantar, ou para a minha morada de Lisboa, esta sim, com morada dita standard e portanto bastante mais simples de localizar / identificar.Fui de imediato informado que nenhuma das hipóteses sugeridas seria possível uma vez que oprocedimento interno da MEO apenas permite o envio para a morada do contrato.Note-se que a minha sugestão se prendeu com o facto de em experiências anteriores a entrega de produtos e mercadorias na morada em apreço se ter manifestado difícil. Contudo, e em virtude de em 99% das vezes em que estafetas não conseguiram localizar a propriedade, acabaram por me contactar diretamente para o telemóvel a pedir direções, e uma vez que os próprios serviços técnicos da MEO já terem ido à propriedade inúmeras vezes para reparar o serviço TV, telefone, etc, demonstrando, portanto, que sabem onde a mesma fica, acabei por não rebater excessivamente a falta de sentido do procedimento interno da MEO.Após 4 ou 5 dias de espera pela entrega do equipamento, contactei de novo a MEO para perguntar onde o mesmo se encontrava. Fui informado que este tinha sido enviado por serviço CTT Expresso e foi-me fornecido o número de rastreio associado e sugerido que contactasse a CTT diretamente para perceber o que se passava. Embora não me parecesse ser obrigação do cliente contactar o serviço de entrega escolhido pelo remetente para honrar a sua parte do contrato de prestação de serviços, assim o fiz, até porque preciso do serviço ativo com urgência.Durante a chamada com o CTT Expresso fui informado que a encomenda estava já em processo de devolução ao remetente porque o estafeta não tinha conseguido localizar o destino.Liguei novamente para a MEO para explicar o sucedido e demonstrar o meu desagrado com uma situação totalmente evitável, tivessem estes escutado as minhas recomendações. Perguntei então ao colega, dado se ter agora verificado na integra o meu vaticínio, se poderíamos então tentar reanalisar o procedimento interno, e enviar o equipamento ou para a loja MEO mais próxima ou para a minha morada de Lisboa, de modo a que eu pudesse usufruir do serviço que tinha contratado. Foi repetido que tal não era possível e que agora teriam de esperar receber o equipamento devolvido pelos CTT Expresso para porventura tentar enviar novamente para a mesma morada, usando o mesmo serviço de entrega. Dada a estupefação com o caso, quando me foi solicitado num inquérito de satisfação de cliente, qual a minha opinião acerca do serviço (escala de 0 a 10, em que 0 é totalmente insatisfeito com o serviço, eu atribuí um 0).No dia seguinte fui contactado pela MEO para saberem a razão da minha insatisfação. Expliqueinovamente o ridículo da situação à colega que abriu então um processo interno de reclamação, para perceber se seria possível enviar o equipamento para outra morada ou pedir à CTT Expresso que contactasse o cliente diretamente aquando da entrega (como todos os outros estafetas fazem), para que a encomenda não fosse simplesmente devolvida.Fui então sendo contactado por estes colegas do departamento de apoio ao cliente, até que fui informado que não havia nada a fazer e que o equipamento teria de ser mesmo remetido para a morada de contrato novamente, mas que iriam solicitar ao respetivo departamento que adicionasse uma nota para que a CTT Expresso em contactasse aquando da entrega.No dia 6 de outubro à noite, sexta-feira, fui novamente contactado para informar que o equipamento tinha sido expedido e voltaram a fornecer-me o número de rastreio da CTT Expresso. No dia 9 de outubro, segunda-feira, pelas 8:30 da manhã, liguei para a CTT Expresso a perguntar que indicações tinha na guia de entrega do equipamento. Tal não é a minha estupefação quando sou informado que a guia não só não possui nenhuma note para que se contacte o cliente antes da entrega (que segundo parece nem sequer é algo que a CTT Expresso faça), como nem sequer esta mesma guia possui o meu número de telemóvel, para que caso o estafeta, por obra divina, me quisesse telefonar, o pudesse fazer. Tentei que os próprios CCT Expresso adicionassem a nota e o meu número de telemóvel, mas foi-me dito que isso não é possível e que apenas o remetente o poderia ter feito. Foi-me também dito que dada a natureza da morada, a mesma será certamente devolvida ao remetente novamente.Por muito ridículo que possa parecer, não faco ideia de como esta situação será resolvida, tudo por total inflexibilidade de um processo interno da MEO, que não tem qualquer nexo. Repare-se que, como aliás tive oportunidade de explicar numa das varias chamadas que tive com a MEO, que existem serviços MEO (TV Satelite, Internet por ADSL, Internet por dados moveis, entre outros) em que, dada a sua natureza, a probabilidade de se destinarem a propriedades mais remotas, é bastante alta. Isto porque, nos meios mais urbanos já existem serviços mais evoluídos (Fibra, Cabo, etc) que tornam o fornecimento dos primeiros totalmente obsoleto. Certamente, os procedimentos estipulados pela MEO deveriam estar preparados para o tipo de clientes/pontos de fornecimento que os seus serviços visam abranger.Por último, torna-se fundamental sublinhar o tempo e energia que eu já tive de despender com a entrega e instalação de um serviço que, por ser pago, eu deveria simplesmente estar a usufruir.


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