Sou cliente via verde há vários anos e sempre tive identificador na modalidade de compra. Faço duas passagens diárias em portagens de segunda a sexta e nunca tive problemas com o identificador mais recente que é da nova geração. Desde o início do mês de novembro de 2022 comecei a receber emails da Via Verde a dizer que havia problemas com o identificador e que devia proceder à substituição de identificador.Foi verificar as possibilidades de substituição no site e verifiquei que é imposto ao cliente as modalidades de subscrição anual, pois a opção de compra tem um preço muito elevado, não permite o acesso a todos os serviços e corro o risco de passados 4 ou 5 anos estar novamente a receber emails para solicitar a substituição.Ora, como nunca me tinha aparecido luz amarela nas portagens, nem nunca houve problemas no pagamento das portagens, continuei a utilizar o identificador.No dia 23 de dezembro de 2022 começou a aparecer a luz amarela, tendo eu, em 27 de dezembro, sido obrigado a substituir o identificador e subscrever a modalidade de pagamento anual.No entanto, no dia 29 de dezembro, o identificador supostamente avariado, começou como por milagre a funcionar novamente.Ou seja, posso concluir que a Via Verde é que bloqueia os identificadores para obrigar os clientes a subscrever a modalidade de pagamento anual.Quando acaba o monopólio da Via Verde e há uma mercado liberalizado para a cobrança das portas? À semelhança do mercado da eletricidade?Quando acaba esta forma pouco transparente que algumas empresas adotam?A Via Verde, pouco tem de verde, pois isto é um atentado ao ambiente quando se deita ao lixo um identificador com menos de 10 anos de utilização. Espero que alguém de direito (governo ou tribunal) possa por cobro a esta situação extremamente gravosa para os utilizadores das Auto Estradas Portuguesas.