Quando fui abordada por uma colaboradora de nome Carla no Évora Plaza, durante a minha hora de almoço, não tinha e nem tenho qualquer interesse em aderir a Unibanco.
Esta colaboradora afirmou que era algo sem compromisso e rápido e que eu estaria a dar-lhe uma ajuda pois ganham comissão.
Assim sendo, decidi ajudar pois não me ia ter nenhum custo tendo em conta que esta mesma colaboradora mencionou várias vezes que havia uma condição expressa de que a ativação do cartão e a consequente formalização do contrato só ocorreriam após a entrega física do cartão e a minha ativação do mesmo. Foi-me ainda garantido que, caso o cartão permanecesse sem uso ou ativação durante um ano, todo o processo seria automaticamente anulado e portanto eu poderia ter o cartão em casa e ativar o mesmo para alguma emergência financeira. Esta senhora deu também a entender que as coisas funcionavam como um empréstimo. Caso eu precisasse urgentemente de dinheiro, ativava o cartão, usava e depois teria de repôr essa quantia até data x.
Após este dia, nunca abri qualquer comunicação por correio eletrónico que me tenha sido enviada, pois nunca tive um interesse genuíno em prosseguir com a adesão.
A aceitação naquele momento deveu-se unicamente à pressão exercida pela colaboradora, que me assegurou mais uma vez que o procedimento era rápido e que estaria a prestar-lhe um favor.
Ora mais tarde, no dia 18/11 quando fui fazer um pagamento e vou verificar o meu extrato bancário, deparei-me com um débito de 300€ relativo a este cartão.
Reitero que o mesmo NUNCA foi ativado por mim, nem tinha qualquer intenção de o fazer.
Após contactar o apoio ao cliente, consegui então cancelar o meu contrato porém ninguém me diz como posso reembolsar o dinheiro que foi indevidamente cobrado!
Menciono novamente que ficou estabelecido com esta senhora que apenas pagaria o montante efetivamente levantado do cartão, nunca tendo sido mencionado em momento algum que o referido valor disponível seria, na verdade, retirado diretamente da minha conta bancária, dando a entender que seria como um empréstimo. Refiro novamente que isto aconteceria, se eu aceitasse e ativassse este cartão.
Neste momento, sinto-me não apenas enganada por todas as informações incorretas, as quais já foram mencionadas em comunicações prévias para com o apoio ao cliente, como também fui levada a pagar 300 euros por um cartão que nunca tive a intenção de utilizar. Tudo isto por ter ajudado esta bela senhora a ganhar uma comissão.
Reitero que me foi expressamente comunicado que o cartão apenas entraria em funcionamento após a sua ativação, que seria feita POR MIM. A informação que me foi transmitida indicava que, caso não houvesse interesse na utilização num prazo de um ano, o cartão poderia simplesmente ser descartado. A ativação e, consequentemente, a utilização do serviço, seriam uma decisão que eu poderia tomar a qualquer altura dentro desse período, se necessário.
Pergunto então, como posso proceder para reaver o valor indevidamente retirado.
Com os melhores cumprimentos
Jéssica Vicente