Realizei um agendamento através do app Suporte da Apple para a troca de bateria do meu iPhone 14 Pro Max.
No dia marcado, desloquei-me até à loja FNAC, acreditando que seria uma assistência oficial Apple.
Ao chegar, fui surpreendida com a informação de que eles não fazem reparações, apenas recolhem e enviam para a Apple, servindo como intermediários.
Mesmo assim, deixei o equipamento, confiando no processo.
A equipa que me atendeu afirmou que o meu iPhone tinha defeito no touch e no som, e que por isso seria necessário substituir o aparelho inteiro, algo que me pareceu completamente absurdo, já que o único problema era a bateria.
Expliquei que o telemóvel estava no 3.º ano da garantia legal (Decreto-Lei n.º 84/2021), e pedi que fosse enviado para a Apple e que me entregassem um relatório técnico detalhado, essencial para o meu ônus de prova.
A FNAC recusou o envio, e insistiu em resolver internamente.
Depois de três idas à loja, voltei a contactar a Apple, e fui informada de que o número de série do meu iPhone nunca deu entrada em nenhuma assistência ou centro autorizado Apple, o que demonstra que a FNAC nunca enviou o equipamento, apesar de ter afirmado o contrário.
Quando fui buscar o aparelho, devolveram-me o iPhone com riscos (arranhado) e disseram que o problema do touch tinha sido “corrigido com uma atualização”, e que agora já podiam reparar isoladamente — depois de antes terem alegado que seria preciso trocar todo o telemóvel por 860 €.
Curiosamente, o valor real da reparação (bateria) era de apenas 150 €.
O mais grave é que a FNAC adulterou relatórios.
Mesmo que tenha sido uma única frase alterada, essa mudança serviu para retirar a responsabilidade da loja e da marca.
E eu tenho o documento original, o que prova claramente a adulteração.
Além disso, até hoje não me entregaram todos os relatórios técnicos e documentos do processo, que solicitei diversas vezes.
Tudo isto demonstra falsificação, má-fé e tentativa de enganar o consumidor.
Jamais imaginei que uma empresa como a FNAC se envolveria em práticas tão desonestas, prejudicando a confiança e a credibilidade de uma marca que deveria prezar pela transparência.
Sinto-me enganada, desrespeitada e lesada, tanto materialmente (pelo dano ao equipamento) quanto moralmente (pela falsificação de documentos e pela negligência).
Perdi tempo, energia e confiança.