Prezados,
Gostaria de expressar a minha profunda insatisfação com o tratamento recebido pela empresa onde trabalhei durante três anos. Durante esse período, bati recordes de produtividade, mas fui dispensado pela Adecco no dia 3 de janeiro de 2024, mesmo estando de baixa médica com febre de 39ºC, uma baixa que foi solicitada pela minha supervisora.
A dispensa em tais circunstâncias, além de injusta, demostra uma falta de respeito total pelos empregados. Nunca pactuei com práticas questionáveis das minhas supervisoras, tais como me indicarem para trabalhar menos para evitar que outros colegas ficassem sem trabalho devido à alta produtividade, ou mais grave ainda, a indicação de que uma familiar de uma supervisora despediu alguém competente para a colocar em seu lugar . Considero essas supervisores limitadas nas suas competências.
A situação agrava-se com a tentativa constante da empresa de ludibriar os trabalhadores, fazendo com que não lutemos pelos nossos direitos. Desde a minha dispensa, a empresa tem usado desculpas de falhas e esquecimentos/supostas falhas de sistema (estranhamente parece uma política recorrente, pois o mesmo aconteceu a colegas meus) para não pagar a devida indemnização e os direitos. Além disso, ainda estou à espera das horas de formação certificada que me são devidas. Tenho aguardado desde janeiro por uma resposta concreta sobre as 40 horas de formação anuais, mas só recebo a mesma resposta vaga da Sra. Inês Araújo, afirmando que ainda está a aguardar informações e parece não ter capacidade de resolução dos problemas dos trabalhadores.
É inaceitável que, após cinco meses, eu ainda não tenha uma resolução para esta situação. Sinto que a empresa age de má-fé, esperando que eu desista por exaustão. Isto não apenas é desrespeitoso, mas também demonstra uma falta de competência na gestão dos direitos dos colaboradores.
Exijo que esta situação seja resolvida imediatamente, com o pagamento de todas as verbas devidas e o reconhecimento das horas de formação (40 horas anuais). Estou pronto para tomar as medidas legais necessárias caso esta situação persista, pois os direitos dos trabalhadores são claros pela ACT e pelas entidades competentes.
Aguardo uma resposta urgente e a solução do problema.
Atenciosamente,
Ricardo Lopes