Exmos Srs,
Sou guia intérprete, trabalhando como independente para diversas agencias de viagem, e no dia 22 de Setembro de 2025, no decurso de um serviço para uma agencia de Viagens, adquiri à Tiqets, em meu nome, 17 bilhetes para visitar o Palácio Biester, em Sintra, no valor total de € 168,00. Uma vez que necessito de justificar as despesas incorridas para ser reembolsado, solicitei à Tiqets, uma fatura legal em nome da referida Agência de Viagens, providenciando os dados necessários para tal, TAL COMO REFERIDO NO SITE DELES. A resposta que recebi na altura afirmava que não era possivel emitir fatura e que a deveria pedir diretamente ao Palácio Biester, o qual obviamente me disse que a entidade que vende é que tem essa obrigação legal, ou seja a Tiqets... Após várias trocas de emails com o suporte da Tiqets (em anexo) e reafirmando o imperativo legal de serem obrigados a emitir fatura com nome e NIF da entidade a quem vendem, disseram-me finalmente que a mesma poderia demorar um mês a ser emitida, quando, de acordo com a lei portuguesa, tem 5 dias para o fazer. Hoje mesmo, dia 20 de Outubro, voltei a contactar o centro de apoio da tiqets (chat em anexo) e mais uma vez começaram por dizer que não podiam emitir factura e após insistência da minha parte, repetem que demora um mês a emitir a dita fatura. Considero isto um abuso, senão mesmo uma fraude fiscal, já que ao efetuar a compra, o único documento que recebi foi um recibo do pagamento que expressamente diz não ser válido como fatura, e mesmo seguindo as instruções no site deles para obter a mesma, não consigo o referido documento, sendo obrigado a passar um recibo verde pessoal, que não corresponde a qualquer rendimento efectivo da minha parte para que a Agencia me reembolse a referida despesa por conta deles. Pergunto, neste caso, o que devo fazer, já que todas as minhas tentativas para obter a fatura pretendida em nome da Agencia de Viagens resultaram infrutíferas.