No dia 01 de agosto de 2020, adquiri, um par de sapatilhas na loja Geox do mar shopping. Desconhecendo a política de trocas/devoluções, trouxe as sapatilhas, e optei também por compra um outro par numa loja ao lado. Primeiramente pensei ficar com os dois pares, mas cheguei à conclusão que devia devolver o par de sapatilhas adquirido na Geox. Dirigi-me à mesma loja no dia seguinte, com a intenção que o dinheiro me fosse devolvido (através da mesma forma de pagamento - MB). O funcionário, diz-me que é política da empresa não restituir o dinheiro ao cliente, apenas podem emitir um vale. Aceitei o vale, mas não concordo, uma vez que se eu não gostar de mais nada daquela loja, nunca irei usufruir do dinheiro que investi em algo que a empresa franchisada da Geox, pode voltar a vender. Ou seja, o comerciante fica sempre em vantagem. Num caso extremo e hipotético, se mais uma centena de pessoas fizesse a mesma coisa que eu fui obrigado a aceitar, e essas mesmas não gostassem de mais nada da loja, o comerciante já teria vendido o mesmo artigo 100x (algo que custasse 50€, significaria 5000€), sem nunca compensar monetáriamente o consumidor. Com estas medidas de soberania por parte dos comerciantes, os consumidores veem-se obrigados a procurar alternativas, deixando automaticamente de consumir nestas lojas. Saliento que o par e sapatilhas não saiu da caixa, como o funcionário pode comprovar. O direito ao arrependimento, deveria ser sempre reconhecido por qualquer entidade, excepto em artigos de foro higiénico ou alimentar, p.e.