Exmos. Senhores,
Conforme vários contatos por e-mail, com respostas pouco empáticas e que me suscitaram dúvidas, venho desta forma reclamar do seguinte:
Aluguei uma viatura nas vossas instalações, em 27 de maio, com a proposta de Seguro mais cara que paguei até hoje. Ou contratava o v/ Seguro, ou teria que deixar uma caução de 1.800€, o valor da franquia. Acrescento, que esta caução, é também a mais cara que me foi pedida até hoje. E estou a alugar viaturas do mesmo nível todas as semanas. Pelo valor da caução exigido, tive que optar pelo seguro, que seria á partida facultativo. Sublinho que o valor máximo que deixei de caução até hoje na concorrência foi de 600€. Para que se tenha uma noção dos valores que estamos a falar. E sempre aluguei carros "pequenos" (Fiat 500, Toyota Yago, etc).
Mas até aqui, ok. São as vossas condições, e só aceita quem quer, e eu não vou aceitar mais.
A minha indignação veio posteriormente com o seguinte:
Todos os documentos de reserva e contrato (15 páginas) foram enviados por mail, exclusivamente em Inglês. Questiono desde já os Juristas da DECO (associado nº 657277-05) se existe fundamentação legal para esta prática junto de um consumidor final.
Ao contrário do que me foi respondido, eu nunca acordei com ninguém a documentação em Inglês.
Depois, no dia 24 de junho, sou surpreendido com um débito de 15.96€, alegadamente pelo aluguer diário do aparelho de "Via Verde" de 2,23€/dia... Acontece que eu apenas passei uma única vez numa SCUT na A33, que pode ser paga sem qualquer aparelho, e portanto, não faz sentido alegarem o uso deste aparelho, e muito menos obrigarem-me a pagar o seu aluguer todos os dias, sem o utilizar. Trata-se de um acessório que está no carro, que nem sequer o posso retirar, e portanto, não tenho outra opção.
A resposta da Klasswagen, é que esta informação consta no contrato, em Inglês, que só recebi quando já tinha a viatura, apesar de ter rubricado um écran de Ipad no balcão.
Acontece que esta informação não consta claramente nas condições da Klasswagen, que recebi no momento da reserva, feita através da plataforma Rentalcars (print em anexo). E também não é prática corrente no mercado. Questão: não estaremos aqui perante um procedimento algo "abusivo" para com o consumidor final? Peço ajuda junto da Defesa do Consumidor.
E á Klasswagen, que reanalise a questão.
Cumprimentos.
João Rodrigues