> Exmos. Senhores,
Venho por este meio apresentar reclamação contra o Crédito Agrícola, com base nas seguintes situações:
1. Celebrei um crédito habitação em outubro de 2018. À data já possuía 75% de incapacidade permanente, comprovada através da declaração de IRS. Esta informação foi entregue ao banco, mas nunca foi aplicada a bonificação prevista no Decreto-Lei n.º 230/80, o que considero uma omissão grave com impacto direto nas minhas finanças.
2. Foram-me cobradas despesas associadas ao crédito no valor de cerca de 3.000 €, cujo detalhe nunca me foi devidamente explicado. Considero que, se o crédito tivesse sido bonificado desde o início, essas despesas poderiam ter sido significativamente reduzidas ou mesmo evitadas.
3. Foi-me exigido um valor adicional de 250 € para a remoção do ónus notarial, o que só se tornou necessário porque o banco não aplicou o regime bonificado logo no início. Assim, estou a ser penalizado por um erro que não me é imputável.
4. Identifiquei também a existência de seguros associados em meu nome e em nome da minha mãe (fiadora), os quais nunca foram por nós subscritos, assinados ou autorizados. No meu caso, os prémios são debitados da minha conta bancária. No caso da minha mãe, embora o seguro seja debitado da conta dela, foram retiradas prestações da minha conta, mesmo sendo ela uma pessoa idosa e debilitada, o que considero um abuso grave.
Estas situações foram já comunicadas ao banco, ao provedor e ao Banco de Portugal, mas até ao momento não obtive uma resolução satisfatória.
Solicito a correção integral destes erros, com aplicação retroativa da bonificação, devolução dos valores indevidamente cobrados e cancelamento de apólices não consentidas.
Com os melhores cumprimentos,
Armindo Dias Cracel
N.º Crédito Habitação: 61008616095