Exmos Srs.Venho por este meio comunicar a V. Ex.ªs, que recebi uma notificação (6309803) da vossa parte, no dia 16 de março de 2021, a qual me acusa da falta de pagamento de taxas de portagem.Consta no referido documento que tal situação terá ocorrido às 18:15 do dia 08/12/2020, na A1, entre o Cartaxo e Santarém (contraordenação n.º 010633621860).Como proprietário do veículo 71-DO-49, acusado de ter passado pela via verde sem pagar, eu, Jorge Manuel Pais dos Santos Matos, portador do contribuinte n.º 196272971, repudio tal acusação da vossa parte. Visto que, nunca fui vosso cliente, logo nunca tive nenhum localizador e jamais passei pela via verde com qualquer um dos veículos que possuo ou que possui.E para além disso, nessa data em causa, o veículo estava na garagem e eu próprio confinado em casa e impedido de circular entre concelhos, tal como a maioria dos cidadãos portugueses. Isto para mim não é uma questão de dinheiro, porque a quantia a pagar é irrisória. Trata-se sim de uma questão de honra e de justiça.Desde o dia 18 março de 2021 que comecei a enviar correio eletrónico a expor o caso, para o endereço disponibilizado por V. Exª.s para o efeito: contacto@pagamentodeportagens.ptE incredulamente, ninguém se dignou a responder.É incompreensível, quando surge uma «não situação» desta natureza, para um cidadão e contribuinte que gosta de pagar as suas despesas atempadamente. Sim, as suas despesas e não a de outros.Portanto, era obrigação da vossa parte analisar todas as exposições, situações e dúvidas colocadas quer pelos clientes efetivos, quer por um «não cliente» como eu. Respondendo aos emails e solicitando se necessário, uma cópia do certificado de matrícula, bem como algumas fotos do veículo.Seguidamente, procederiam à verificação das imagens correspondentes dessa passagem, a fim de concluir que, se tratava de uma má leitura devido à visibilidade reduzida, de um veículo a circular com matrícula falsa, etc.Agora, não podem partir do princípio que as vossas leituras e demais procedimentos são infalíveis e que um cidadão que é um «não cliente» não importa.Fica bem a qualquer instituição, especialmente se pertencer a determinados grupos com uma certa envergadura a nível nacional, melhorar as suas práticas, para servir cada vez melhor com dedicação e profissionalismo, os condutores mais frequentes das vossas concessões, os menos frequentes, bem como os outros que estão em casa, mas que poderão circular por lá um dia.Aguardo um desfecho competente e justo.Com os melhores cumprimentos,Jorge Matos