Venho por este meio comunicar que no passado dia 12/11/2021 ao proceder ao levantamento de uma viatura nas v/ instalações foi-me prestada informação pelo funcionário José Duarte no sentido do pagamento de uma caução no valor de € 300 de forma a diminuir o valor da franquia a ser paga em caso de danos provocados na viatura alugada. Da minha parte foi questionado se era um valor que me seria devolvido quando a viatura fosse devolvida, sem danos. O referido funcionário respondeu que sim, pois tal correspondia a uma caução. No dia 24/11/2021 devolvi a viatura, sem danos (facto verificado por outro funcionário), tendo eu questionado se tudo se encontrava conforme e no sentido de me ser devolvido o valor da caução, o que me foi confirmado na altura. Passado um mês sem receber a devolução da caução, e uma vez que o contacto telefónico da empresa corresponde a um número de call center o qual não conseguia falar com ninguém entrei em contacto com a empresa-mãe Wisecars que entrou em contacto com a Surprice e me respondeu que no mês seguinte iria receber o valor da caução. Durante cerca de um ano mantive os contactos, mediante o uso de correio eletrónico, com a Wisecars que me foi respondendo que o valor já tinha sido desbloqueado. Por querer resolver a situação a bem e de forma correta, tentei sempre utilizar essa via para resolução da situação.Porém, e como o valor da caução não era devolvido desloquei-me, no dia 06/01/2023 às instalações da Surprice para tentar resolver a questão. Nesse dia e local e após análise do contrato de locação da viatura foi-me dito por um funcionário que afinal não tinha pago uma caução, mas um up grade ao contrato nesse valor de €300, informação contrária à que me foi prestada quando do levantamento e pagamento da viatura. Questionei pelo funcionário José Duarte e foi-me dito que o mesmo já não exerce funções para a Surprice.Referindo eu que esse funcionário me havia prestado informação e vendido um produto como se uma caução se tratasse, e, como comummente e legalmente previsto tal valor ter de ser devolvido em caso de cumprimento do previsto (neste caso a devolução da viatura sem danos), foi dito pelo funcionário que me atendeu não poder fazer nada. Nem manifestou vontade em tentar resolver a situação.O funcionário José Duarte agiu em nome da Surprice e de forma enganosa transmitiu factos que me levaram a agir de forma errónea, tendo com tal atuação a intenção de obter, para a empresa, um enriquecimento ilegítimo, determinando, da minha parte, a prática de um ato que me causou o prejuízo patrimonial no valor de €300.Caso, no dia 12/11/2021, me tivesse sido efetivamente apresentado esse up grade como um efetivo up grade, e não como uma caução a ser devolvida, não teria celebrado tal contrato. Se eu à data pretendia uma viatura alugada a baixo custo, e o valor do aluguer era de € 192,60, não faz sentido pagar € 492,60 pelos 12 dias de aluguer.A atuação por parte da Surprice, na passoa do ex-funcionário José Duarte, não foi a mais correta e a informação prestada de forma incorreta, e quiçá, ardilosa levou o consumidor ao engano e pagamento de um valor que de outra forma não seria pago.Em pesquisa efetuada em fontes abertas foi possível encontrar outras queixas dirigidas à atuação desta empresa Surprice.