No dia 4 de Maio de 2025, efetuei uma encomenda de um sofá junto da vossa empresa, tendo-me sido garantido um prazo de entrega de 45 dias, ou seja, até ao dia 18 de Junho.
Na data prevista, foi agendada uma primeira entrega, mas ninguém compareceu, nem fui contactada com qualquer justificação. Após vários contactos da minha parte, fui informada de que se tratava de um problema logístico e que a entrega seria reagendada para a semana seguinte. Contudo, essa nova data passou sem qualquer entrega nem novo contacto.
Mais tarde, foi marcada uma segunda tentativa de entrega, mas desta vez fui contactada telefonicamente para desmarcar, sendo-me indicado que a entrega teria de ser novamente adiada. Em contacto com a transportadora, fui informada de que o sofá se encontrava em Lisboa, o que contradiz a informação anterior fornecida pela transportadora, segundo a qual o sofá já estaria no Porto e pronto para entrega.
Hoje, dia 21 de Julho de 2025, já passaram 78 dias desde a data da encomenda, ultrapassando largamente o prazo legal de 60 dias para entrega de bens móveis, conforme previsto no artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 84/2021, de 18 de Outubro. Esta situação configura um incumprimento contratual grave e reiterado, com falhas de comunicação, sucessivos adiamentos e informações contraditórias.
Face ao exposto, venho por este meio exigir:
-A entrega imediata e definitiva do bem adquirido, com data concreta e garantida;
-O pagamento de uma indemnização pelos prejuízos causados, ao abrigo da legislação de defesa do consumidor, nomeadamente pelo incumprimento contratual, transtornos causados, má gestão logística e falta de transparência ao longo do processo.
Caso não obtenha resposta nem resolução satisfatória num prazo máximo de 5 dias úteis, reservo-me o direito de apresentar queixa junto da Direcção-Geral do Consumidor, no Livro de Reclamações Electrónico, bem como recorrer aos meios judiciais competentes.
Aguardo a vossa resposta urgente e resolução definitiva.