Por várias vezes tentei resolver junto de vários operadores que passam a chamada uns para os outros sem nada resolver, um problema de faturação, por um serviço de internet móvel ativado indevidamente. Desde o dia 03-04-2023 que é faturado à cliente MEO nº 1189599516 serviços de Internet móvel de 10 GB, sendo que a cliente nunca ativou quer por link, quer por mensagem este serviço, até porque não tem conhecimentos para o fazer e nem sequer possui um Smartphone. A cliente é uma pessoa idosa, deficiente física, sem percepção de como funcionam as operadoras de telecomunicações e após uma chamada de telemarketing, por parte de um operador da MEO, foi-lhe ativado o serviço de internet móvel que lhe tem vindo a ser cobrado. Segundo um operador da MEO, o serviço foi ativado verbalmente. Não sabia que se ativava serviços verbalmente. Sobretudo, quando se trate de pessoas idosas, que podem responder sim ou não a coisas que não fazem ideia do que sejam e das suas consequências.Depois de ter reclamado no Livro de Reclamações para a entidade reguladora - ANACOM - e para a Provedoria do Cliente MEO, nada foi feito que pudesse ressarcir a cliente lesada. A ANACOM diz que a cliente deverá submeter, na 1º pessoa, o pedido de devolução do valor a ressarcir à Meo (mesmo depois de lhes ser explicado que a cliente é uma pessoa idosa que não sabe como funcionam as operadoras de telecomunicações) por sua vez, a MEO diz que já foi apresentada Reclamação no Livro de Reclamações e, como tal, não dará seguimento ao caso. (Tenho ambos os e-mails com as respostas de cada entidade).Não sei o que pensar quando a própria entidade que deveria de ser Reguladora é antes protetora das operadoras de telecomunicações e faço questão de o deixar mencionado publicamente. Dado que a cliente nunca ativou o serviço, nem usufruiu do mesmo (como é óbvio), solicitamos o reembolso do valor que lhe tem vindo a ser cobrado após o dia 03-04-2023. Saliento ainda que é de uma total falta de ética e profissionalismo este tipo de comportamento por parte de uma empresa como a MEO. Quantas mais pessoas idosas, doentes ou não, sem percepção do que estão a responder serão lesadas diariamente? Este não é um problema da pessoa que foi lesada injustamente e indevidamente e não tem voz este um problema da sociedade civil que se cala a estas grandes empresas como se não fossemos nós - consumidores - que contribuímos para a riqueza e lucros de tais empresas. O mínimo que poderiam fazer era agir com ética perante esta franja da população portuguesa que se encontra já tão desprotegida. Já não é só uma questão de valor pago injustamente, é também uma questão de respeito por estas pessoas.