Manuel Henrique de Azevedo PereiraNIF: 138583986Em 9/06/2015 foi-me proposto pela Axa, atual Ageas, uma aplicação financeira denominada START. Esta aplicação garantiria por um período de 20 anos uma taxa mínima de 3% ao ano e oferecia ainda um seguro de vida beneficiando a esposa ou, na falta desta os dois filhos.Condições propostas: depositar anualmente e durante os 3 primeiros anos a quantia de 12500€, acrescido de 2% ao ano. A partir do 4º ano faria o depósito que entendesse, que poderia ser no mínimo de 100€.Dado que na altura já tinha 60 anos de idade, questionei sobre o eventual resgate. Foi-me garantido que o mesmo seria sempre possível a partir do 3º ano, perdendo naturalmente os juros da anuidade em curso.Este ano, 2019, por altura do início de mais uma anuidade tento por várias vezes o contato com o gestor Ageas, Cláudia Azevedo mas sem sucesso. Desloco-me então à Sede no Parque das Nações.Após interpelar um dos responsáveis pelo atendimento sobre informações deste Produto, como o atual valor da minha aplicação, valor aconselhado a depositar este ano e quanto perderia de juros se quisesse resgatar o produto, sou surpreendido com a informação dada: só posso fazer o resgate ao fim de 20 anos. Se o fizesse agora perdia cerca de 20% do valor aplicado. Naturalmente indignado com a situação solicito esclarecimentos da Ageas, o que mereceu por parte dos funcionários um sorriso sarcástico e a informação de que eu não tinha sido o único a ser enganado pela Ageas com este produto. Alguns milhares estariam nas mesmas condições, perdendo assim desta forma ignóbil as poupanças que haviam amealhado para a reforma. Ninguém investe num produto para colher o resultado só depois da morte.Questiono: é sem dúvida mais uma burla em tudo semelhante às que ultimamente são noticiadas. Será que tambem esta vai passar indiferente à justiça, aos reguladores? Notar que as Condições Gerais só foram enviadas ao fim de 4 anos, após queixa apresentada no Portal da queixa, juntamente com a cópia da documentação do contrato assinada, apesar de algumas das assinaturas terem sido forjadas.Neste momento estaria disposto a esquecer os prometidos juros mas ser ressarcido de todo o valor investido nos 4 anos, que ultrapassa os 50.000 €