Exmos. Senhores,
Venho, por este meio, apresentar uma reclamação contra a  Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. no seguimento  de uma decisão da referida seguradora, após a apresentação de um pedido de indeminização por danos na minha viatura, causados pelo mau estado da via . O processo em questão  é o nº24RC005088/001, e a apólice nº RC63875155.
Passo a descrever as circunstâncias que  estão na  origem da minha reclamação.
No dia 17 de junho de 2024, pelas  21h15m, quando circulava na Rua Alfredo Henrique,  na zona industrial de Mosteiró, Santa Maria da Feira, fiquei  subitamente com a minha viatura  imobilizada, no meio de um enorme lençol de água.  Saliento que a via se encontrava em obras, tendo sido obrigado a seguir as placas de desvio, não havendo qualquer sinalização de perigo nem de estrada  inundada, até porque não havia outra alternativa de circulação. Face ao exposto, tive que chamar  o reboque e as autoridades da GNR de Santa Maria da Feira que fizeram  a participação  que envio em anexo, tendo o veículo sido rebocado para a  oficina  Caetano Baviera - Feira. Após a desmontagem do motor, ficou comprovado que o excesso de água danificou o motor de arranque, bem como o motor do veículo. Neste sentido, sublinho que a manutenção do adequado estado  da via, neste trajeto, é da responsabilidade da Câmara Municipal  de Santa Maria da Feira, para onde enviei a primeira reclamação, tendo sido informado que , devido às obras , a Câmara tinha contratado uma empresa, cuja seguradora era a  Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. e que, por isso, os danos reportados e respetivo ressarcimento pelos mesmos eram da responsabilidade dessa seguradora.
Após ter comunicado o sucedido , fui contactado pela doutora Fátima Cardoso para  uma intervenção  de peritagem no local do acidente, que acompanhei pessoalmente. Foram-me solicitados  vários documentos para que se desse prosseguimento ao  processo. Convicto de que a a companhia de seguros em questão cumpriria com a sua obrigação, foi com muito espanto e indignação que, no dia 20 de dezembro de 2024 recebi uma comunicação desta seguradora que informa no ”nosso entendimento a quantidade de água existente na via não era suscetível de causar a imobilização da viatura que só ocorreu a outros fatores externos”. O que, perante as fotografias que envio em anexo,  me leva a questionar que outros fatores? A quantidade anormal de água na estrada deveu-se às más condições da via que impediram o correto escoamento da água da chuva (tinha chovido bastante naquela semana) e foi comprovada pelas autoridades (GNR da Feira), bem como pelo condutor do reboque. Sublinho que o valor total da reparação do meu veículo foram 6278,95 euros , para não falar dos danos morais e profissionais causados durante o tempo que estive sem o mesmo, que são única e exclusivamente imputáveis à  Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A., pelo que estou disposto a acionar todos os mecanismos legais ao meu alcance para que seja feita justiça e para que esta empresa cumpra com as sua obrigações. 
Cumprimentos.
DM