Reclamações recentes

I. E.
12/08/2025

Diagnóstico incorreto

Cheguei lá com sintomas muito maus, senti-me como se estivesse a morrer. O médico disse que eu estava com uma constipação ligeira, nessa noite fui às urgências por causa de uma pneumonia muito forte, mas o médico da manhã riu-se de mim e disse-me para não fazer tanto alarido. Tinha a certeza de que algo estava errado. Nas urgências, fui o último a ser atendido devido a problemas de comunicação (mesmo quase tendo caído da cadeira), porque sou estrangeiro, e o médico repreendeu-me, perguntando o que tinha feito, estava com pneumonia. Depois, no sistema CUF, consultei 3 ou 4 pneumologistas diferentes nas semanas seguintes, que prescreveram antibióticos diferentes porque nenhum deles funcionou. Ninguém se mostrou interessado quando pedi um exame de sangue para verificar o antibiótico certo. Assim, fiquei doente com os efeitos secundários da medicação.

Em curso
C. R.
23/09/2020

Exame com custo extraordinário sem consentimento

Exmos. Srs.No dia 18 de Junho de 2020, acompanhei a minha filha ao serviço de ginecologia da Cuf de Cascais, para uma consulta desta especialidade com a Dra. Amélia Oliveira Pedro, consulta esta marcada por mim, tendo em conta que a referida Dra. faz parte da lista de médicos comparticipados pelo meu seguro de saúde Médis.Tratando-se de uma consulta de adolescente, a minha filha entrou sozinha, como seria natural, na sala de observação. No final do acto médico, sou informada que para além do pagamento da consulta normal da especialidade, teria de pagar a realização de um exame especial, com um custo extraordinário de 196,90€, uma vez que o mesmo nem sequer é comparticipado pelo seguro. Quando questionei o serviço sobre este assunto, foi-me dito que deveria ser engano e que iriam verificar. Telefonei inclusive para o próprio seguro conforme me foi sugerido pela Cuf, e o mesmo diz-me que não tem conhecimento de nenhuma análise que não tenha sido comparticipada.Não estando o assunto resolvido, dirigi-me pessoalmente ao hospital da Cuf apresentando a minha reclamação oralmente, na recepção central, sendo que ninguém, me soube explicar o sucedido, concordando finalmente com a incongruência da situação, porque independentemente do seguro em causa comparticipar ou não, qualquer paciente tem o direito de ser informado sobre os demais exames de saúde realizados sobre o mesmo. Com a agravante, no caso descrito, de que se tratava de uma menor. Não deveria a Mãe ou o Pai do adolescente ser consultado e informado sobre a realização deste exame com um custo extraordinário desta ordem de valor, como acabou por acontecer? Tendo a Cuf acesso ao contacto da Mãe, na ficha da paciente, não poderei aceitar que não tenham entrado em contacto comigo, tendo eu mesma estado presente neste serviço, para no final me surpreenderem com esta situação.Considero que estamos face a uma violação do direito ao consentimento informado do acto médico realizado, com várias agravantes. A primeira, foi a de não terem tido o cuidado de entrar em contacto com a Mãe ou o Pai da menor, para a realização de um exame extra à consulta marcada. A segunda, foi a de não terem igualmente informado nem a menor nem nenhum dos Pais, do custo elevado deste mesmo exame, pelo facto de não ser comparticipado pelo seguro descrito na ficha do utente. A terceira, foi a de exigirem o pagamento de um exame, sem sequer facultarem ao utente o resultado do mesmo, sendo que para nós sabermos esse resultado, foi-nos dito pela Cuf que teríamos de voltar a marcar uma nova consulta, com a mesma médica, uma vez que o dito exame foi realizado pelo médico dentro do gabinete. Ora isto é inadmissível! Por todas estas razões que considero de uma enorme falta de respeito para com os vossos utentes, não irei proceder ao pagamento desta fatura, uma vez que nenhum destes exames foi solicitado nem pela minha filha, nem por nós Pais. Caso a Cuf pretenda continuar a insistir, ao ponto de entrar num processo litigioso, estaremos igualmente disponíveis em caso de necessidade, para recorrer aos demais meios judiciais em função da nossa defesa.

Resolvida
A. C.
23/08/2019

Cobrança de Cuidados Saúde Não Prestados

No dia 5 de julho fui ao serviço de urgência, fizeram-me a triagem e fui encaminhada para a médica de medicina geral e familiar dra Maria Teresa Branco que pediu para abrir a boca onde observou um edema sublingual que não sabia diagnosticar, nem prestou quaisquer cuidados de saúde (exame físico, exames complementares de diagnóstico e prescrição medicamentosa), falou com o serviço de radiologia na qual não havia radiologistas disponíveis. Acabei sendo encaminhada para um médico otorrinolaringologista dr José Filipe Lacerda Mello onde foi diagnosticado e corretamente tratada.À saída foi me apresentada uma fatura no valor de 100 euros, descrevendo uma consulta de medicina geral e familiar em contexto de urgência, tendo pago em numerário.No dia 11 do mesmo mês foi me enviado uma mensagem no telemóvel que tinha uma divida no valor de 59.50 euros na qual liguei de seguida para o hospital a pedir esclarecimentos, informaram me que iriam averiguar a situação junto ao departamento de faturação e que depois iriam me dar uma resposta. Não houve resposta mas sim sucessivas mensagens com o valor em divida, seguindo se novos pedidos de esclarecimentos sendo a resposta sempre a mesma.No dia 23 agosto, recebo uma carta do hospital a solicitar a liquidação de uma fatura no valor de 59.50 euros, cuja fatura nunca me foi facultada (atendendo ao preçário no site do hospital, presumo que seja de chamada de especialista em contexto de urgência).Atendendo a esta situação, não concordo com a cobrança da prestação de cuidados de saúde na consulta de medicina geral e familiar a qual foi inexistente e foi feita uma triagem incorreta.Já fiz reclamação à Entidade Reguladora da Saúde.

Encerrada

Precisa de ajuda?

Pode falar com um jurista. Para obter ajuda personalizada, contacte o serviço de informação

Contacte-nos

Os nossos juristas estão disponíveis nos dias úteis, das 9h às 18h.