Notícias

Compras de Natal: portugueses divididos entre as lojas e a internet

Um inquérito da DECO PROteste revela que, embora os portugueses já se tenham rendido a fazer compras de Natal online, continuam a manter-se também fiéis às lojas físicas. Entre presentes, comida e decorações, estimam gastar, em média, 446 euros nesta quadra festiva.

Especialista:
Editor:
16 dezembro 2024
Carrinho de compras com presentes de Natal

iStock

A maioria dos portugueses já não dispensa a internet para fazer as compras de Natal, mas a ida à loja continua a ser um hábito. Mais de um terço (36%) dos inquiridos pela DECO PROteste planeiam comprar tanto online como em lojas físicas, sendo que 25% pretendem ficar sobretudo (mas não exclusivamente) pela internet e 30%, pelos estabelecimentos físicos, sem descartarem completamente o e-commerce

No que toca a faixas etárias, as compras predominantemente online são a principal opção dos jovens entre os 18 e os 34, e a compra em estabelecimentos físicos é preferida (mas não exclusiva) das pessoas entre os 55 e os 74. Já os portugueses entre os 35 e os 54 anos dividem irmãmente as compras pelas lojas físicas e virtuais.

No que toca somente às compras à distância, embora, de um modo geral, os portugueses tencionem dar o mesmo uso do ano passado à internet, mais de um quinto (22%) acreditam que comprarão menos online este Natal.

446 euros em compras de Natal e passagem de Ano

Entre presentes de Natal, o jantar da consoada e ainda os preparativos para a passagem de Ano, os inquiridos pensam gastar, em média, 446 euros. Apesar desta estimativa, mais de metade dos inquiridos admitem que acabam por ter despesas superiores às que tinham inicialmente previsto.

Os presentes para os adultos representam o maior gasto (128 euros), seguidos da comida e bebidas para a ceia de dia 24 de dezembro (103 euros) e dos presentes para as crianças (88 euros). Já as estimativas para o custo da passagem de Ano são de 82 euros.

Embora um em cada cinco inquiridos estime gastar mais do que no Natal passado, a maioria (acima de 60%) tenciona gastar mais ou menos o mesmo em todos os itens, exceto em roupas e adereços e decorações de Natal, em que mais de metade considera que vai ser mais poupado. Será a sustentabilidade a falar mais alto? 

Feitas as contas, de um modo geral, os inquiridos estimam despender mais 33 euros nas Festas do que no ano passado.

Presentes de Natal só nos saldos

Há quem goste mais de dar e quem prefira receber, mas, de um lado e do outro, há queixas: se, por um lado, metade dos inquiridos revelam que comprar presentes de Natal para família e amigos é um fator de stress, por outro, mais de um terço (37%) confirmam receber habitualmente presentes de Natal sem grande utilidade.

Já os mais pragmáticos (22%) preferem poupar e deixar os presentes de Natal para janeiro, aproveitando a época de saldos. 

Como foi feito o estudo

A DECO PROteste realizou este inquérito entre 21 e 28 de outubro de 2024, através de um questionário online. Obteve 1504 respostas válidas, que foram ponderadas para refletirem a distribuição da população em termos de género, idade (18-74), nível educacional e região. Os resultados refletem a opinião e a experiência dos inquiridos, mas podem ser considerados como tendências representativas da população nacional.

 

 

O conteúdo deste artigo pode ser reproduzido para fins não-comerciais com o consentimento expresso da DECO PROTeste, com indicação da fonte e ligação para esta página. Ver Termos e Condições.

Temas que lhe podem interessar