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Compras em segunda mão: inquérito revela negócios seguros e vantajosos

As plataformas online dominaram nos negócios entre particulares. O preço foi negociável na maior parte das transações, com descontos de 21% em média. Problemas, houve poucos, e a satisfação foi alta. Os resultados do inquérito da DECO PROteste a cerca de 1050 consumidores espelham como mexe o mercado dos usados em Portugal.

Especialista:
12 dezembro 2025
Mulher a abrir roupa de uma encomenda em casa - alusão a compras em segunda mão

iStock

Os produtos em segunda mão já fazem parte dos interesses de uma fatia significativa da população. Num inquérito conduzido pela DECO PROteste, 81% dos inquiridos revelaram procurar este tipo de artigos. Quase metade destes fá-lo, no mínimo, uma vez por mês.

Um número considerável de inquiridos (46%) considera muito arriscado optar pelo mercado de usados, não só pelo risco de fraudes, mas também pelo mau estado de conservação em que o produto possa estar, entre outros motivos. O estudo da DECO PROteste sugere que os problemas não são tão frequentes como se possa pensar e podem ser reduzidos adotando algumas medidas de segurança, que passam por uma atenção redobrada aos detalhes.

Caso compre online, uma dessas medidas pode ser utilizar a ferramenta da DECO PROteste que permite verificar se o site que irá visitar é seguro.

DESCUBRA SE O SITE É SEGURO

Outra das conclusões que podem ser retiradas do estudo é que, na maior parte das compras, há margem para negociação e é possível reduzir o preço inicial do produto.

Três quartos dos portugueses fazem compras em segunda mão

Nos 12 meses anteriores ao inquérito, 74% dos inquiridos tinham comprado algum produto usado. Destes, 41% tinham feito pelo menos três compras neste período.

Esta tendência é mais vincada em pessoas com menos de 55 anos. De acordo com o estudo, a partir desta idade, a probabilidade de comprar produtos em segunda mão é menor (apenas 61% dos inquiridos entre os 55 e os 74 anos compraram).

Cada comprador adquiriu, em média, sete produtos usados. Mas há recordistas: seis por cento compraram mais de 20 artigos.

O gasto médio foi de 206 euros. A maioria (55%) não foi, no entanto, além dos 100 euros em compras. Ainda assim, 2% gastaram mais de mil euros em produtos usados.

Plataformas online juntam maioria dos compradores e vendedores

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Neste estudo foram recebidas 1047 respostas válidas para Portugal, tendo sido a amostra ponderada por género, idade (18 aos 74), região e nível de escolaridade, para refletir as tendências nacionais. Os resultados espelham as opiniões e experiências dos inquiridos.

euroconsumers Este projeto é uma iniciativa conjunta da Euroconsumers. Reunindo cinco organizações nacionais de consumidores e dando voz a um total de mais de 1,5 milhões de pessoas em Portugal, Espanha, Itália, Bélgica e Brasil, a Euroconsumers é o principal grupo de consumidores do mundo em informação inovadora, serviços personalizados e defesa dos direitos dos consumidores.

 

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