Consumo Bomba de Calor Vs Caldeira Policombustivel

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Viva caros membros,

Tenho uma moradia e necessitava de uma solução para aquecimento central para o qual tenho pré-instalação (sistema de altas temperaturas). Este aquecimento terá cerca de 110 elementos.

Tenho bastante facilidade em obter lenha (principalmente pinho e eucalipto), sem qualquer custo, bem como local para o seu armazenamento e colocação da cinza. Foi-me recomendado pelo instalador uma bomba de calor para altas temperaturas (que também faz baixas temperaturas) de 14 kW, sendo os radiadores dimensionados para baixas temperaturas.

A minha questão prende-se principalmente com o consumo de eletricidade no futuro, ou seja, repercussão na fatura mensal).  Ao verificar os vários tópicos existentes ainda não consegui perceber se o consumo de energia de uma caldeira de policombustão é irrelevante ou siginificativo, quando comparado a uma bomba de calor.

Entre a referida bomba de calor e uma caldeira de policombustão, considerando as condições acima, qual a melhor opção?

 

Obrigado desde já pela ajuda.

 

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6 Comentários

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Olá Tiago, 

A bomba de calor é um equipamento bastante eficiente, mas tendo em consideração que irá utilizar radiadores será necessário efetuar o aumento do numero de elementos e como estamos a trabalhar em baixas de temperaturas, o aquecimento da habitação irá demorará mais tempo até atingir as temperaturas desejadas.

Por outro lado terá de verificar se tem atualmente potência contratada suficiente para poder ligar a bomba de calor de 14KW.

A caldeira de policombustão é uma boa solução, mas tem as seguintes desvantagens:
1) Necessidade de colocação do combustível, com alguma regularidade para manter a caldeira em funcionamento;
2) Limpeza;
3) Manutenção.

Tendo em conta que a lenha pode ser obtida de forma gratuita, a opção da caldeira de policombustão é melhor do que a bomba de calor.
Esta caldeira também pode possibilitar o aquecimento das AQS (Águas Quentes Sanitárias) e para isso é necessário a aquisição de um depósito com uma serpentina.

Esperamos ter ajudado!

Obrigado, 
Equipa Energias Renováveis

Olá Sílvia,
Sim, já deu uma ajuda bastante preciosa. Relativamente à potencia contratada, o instalador da bomba de calor referiu que teria que mudar para trifásica, tendo atualmente monofásica. O que mais me preocupa com a utilização da bomba de calor é o aumento da fatura mensal, ou seja, para uma utilização mensal de 10 a 13 horas consigo simular o incremento de custo?
Relativamente à manutenção da caldeira policombustível, a manutenção associada está associada a que fatores (substituição/reparação de componentes)? Estava a pensar numa DOMUSA DUALTHERM 35KW, seria boa opção?
Outro instalador recomendou a instalação de uma caldeira a lenha de chama invertida, seria boa opção?
Grato pela ajuda

Bom dia Tiago, 

Relativamente ao aumento de potência para a utilização da bomba de calor deverá ter em consideração que acima dos 10.35 KVA, implica: 1) elaboração de projeto, 2) alteração no seu quadro elétrico, 3) certificação total da instalação elétrica e 4) alteração do ramal da EDP.

Proponho que relativamente a esta situação e antes de qualquer decisão contacte um técnico de instalações elétricas e o fornecedor de energia para verificar a viabilidade dessa alteração.

Quanto ao aumento da fatura de eletricidade terá de pedir à empresa instaladora para o informar de qual o consumo elétrico mensal da bomba de calor, tendo em conta as horas de funcionamento e a temperatura desejada.

Considerando que o aquecimento é para ser feito com radiadores (total 110 elementos), a potência da caldeira a lenha que sugere parece-me que é exagerada, podendo optar pelo modelo inferior de 25KW. De qualquer das formas verifique junto da empresa que lhe está a fazer o orçamento o que foi tido em conta para o calculo da potência da caldeira.

Essa caldeira parece-me interessante por ter a opção de duas frontes de combustível (lenha e pellets), mas deve ter em consideração de qual a empresa que lhe vai prestar o serviço de instalação e das garantias associadas ao produto, visto não ser de origem portuguesa.

Na instalação pode optar pela colocação de um depósito de inércia, e a partir do mesmo efetuar o aquecimento pelos radiadores e o aquecimento das AQS por intermédio de um permutador de serpentina.

Caso ainda não tenha o depósito de AQS pode optar pela colocação de um depósito com dupla serpentina com uma delas interligada ao depósito de inércia e a outra a um conjunto de painéis solares térmicos.
Caso seja possivel gostaria que posteriormente nos informasse da sua decisão.

Alguma dúvida adicional, disponha.

Obrigado, 
Equipa Energias Renováveis

Caro Pedro,
Muito obrigado pelo esclarecimento que nos servirá de grande ajuda! Neste momento solicitei quatro orçamentos e estou a aguardar o envio para as várias alternativas. Quando tomar a decisão informarei aqui

Obrigado
Tiago Carvalho

Viva! Finalmente decisão tomada e opção pela caldeira policomhustivel Domusa Dualtherm 25kw. Quanto ao aquecimento das AQS ainda estou a ponderar a melhor opção:
A) Bomba de calor para AQS
B) Solar Termossifão 300L

Obrigado

Bom dia Sr. Tiago Carvalho,

Tendo em conta que a caldeira irá estar localizada numa zona técnica e caso exista espaço disponível pode optar pela colocação de um sistema solar térmico com funcionamento em circulação forçada, ou seja composto por um depósito vertical de 300L (c/ uma serpentina para o solar e outra para a caldeira) e os dois coletores no telhado (área total de captação de 4m2).

Desta forma em períodos de inverno o aquecimento complementar ao sistema solar é feito pela caldeira e nos restantes períodos pode ser feito por uma resistência elétrica incorporada no depósito, com funcionamento por termóstato e relógio programador.

Esta solução permite a interligação a um sistema de recirculação das águas quentes sanitárias (AQS). Ter em atenção que a bomba de retorno deve ser atuada por relógio programador e termóstato.

Caso seja possível, este equipamento deve ser da mesma marca do que a caldeira e ser instalado pela mesma empresa, que deve ser instalador certificado pela marca.

Cumprimentos,

Equipa das energias renováveis

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