Autocaravanas online sem surpresas na fatura
Reservámos uma autocaravana online e fomos até à Ericeira sentir na pele o prazer e as dificuldades de um principiante. Investigámos o preço e as condições de dez empresas. Uma noite em agosto custa, em média, 160 euros.

As empresas de autocaravanas de reserva online prometem férias em total liberdade, mas o conceito obriga a controlo e disciplina. Fizemos a experiência e não faltou nada na primeira vez a viajar de autocaravana. Preparámos um roteiro para garantir uma aventura inesquecível sem rombos na carteira e partilhamos tudo o que precisa de saber: lei, cuidados e refeições.
Fizemo-nos à estrada até à reserva mundial do surf, na Ericeira, ao volante de uma viatura da Siesta Campers. E ouvimos fãs de longa data deste estilo de vida.
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Autocaravanas dão liberdade, mas exigem planeamento de pernoita e paragens
O autocaravanismo está nas bocas do mundo e não é apenas por se afigurar como uma opção mais flexível, livre e segura para viajar em tempo de pandemia. As autocaravanas convencem famílias ou grupos de amigos que desejam fazer férias, e os portugueses escolhem-nas como meio de deslocação cá dentro ou em alternativa ao avião nas visitas ao estrangeiro.
Com as recentes alterações ao Código da Estrada, é proibida a pernoita (permanência de autocaravana ou similar, com ocupantes, entre as 22h00 e as 7h00) e o aparcamento (estacionamento do veículo com ocupação do espaço superior ao seu perímetro) de autocaravanas ou similares em áreas de Rede Natura 2000, assim como áreas protegidas e zonas abrangidas pelos Planos de Ordenamento da Orla Costeira, exceto no caso dos locais expressamente autorizados para o efeito. Em caso de incumprimento, o valor da coima é de 120 a 600 euros.
No restante território, e na ausência de regulamento municipal para a atividade, é permitida a pernoita de autocaravanas homologadas pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes, IP, durante o período máximo de 48 horas no mesmo município, exceto os locais expressamente autorizados para o efeito, para os quais não se estabelece qualquer limite de pernoitas. O valor da coima varia entre 60 e 300 euros em caso de incumprimento.
Esta alteração à lei acalma a revolta de alguns fãs de autocaravanismo. Antes de a legislação ter sido mudada, entrevistámos João Morgado. Este consumidor não tem dúvidas: a proibição de pernoita fora dos locais para o efeito podia afastar pessoas: "O artigo 50.º-A é um artigo discriminatório. Posso dormir num banco de jardim, dentro de um carro, mas se tiver uma autocaravana, com casa de banho, quarto, cozinha, sala, eletricidade e esgoto não posso dormir.” Margarida Gomes reforçava a crítica e destacava youtubers, seguidos por milhares de pessoas, que agora diziam “Portugal, não”.
Para João Morgado, “era preciso acabar com o Artigo 50.º-A. Julgo que o objetivo é pegar nas autocaravanas e colocá-las nos parques moribundos”. E partilha que “nas áreas de serviço de autocaravanas (ASA) não há dificuldades. Na Régua, por exemplo, há uma ASA quase no centro da cidade, em que se paga três euros, com eletricidade, e onde podemos fazer tudo como a limpeza de cassetes [depósito para onde vão os resíduos sanitários]. Há locais onde pagamos nove euros com tudo incluído”.
Muitos estreiam-se neste tipo de turismo. Se pondera juntar-se ao grupo, planeie a viagem e verifique onde pode parar antes de se fazer à estrada. Existem áreas de serviço por todo o País, com zona para pernoitar, e estações de serviço onde pode abastecer-se com água potável e despejar águas residuais e sanitas químicas, bem como resíduos sólidos. Aqui, conta com energia elétrica para carregar as baterias da autocaravana. Descubra onde encontrar essas áreas e estações no site da CampingCar Portugal ou na Associação Autocaravanista de Portugal.
Alugar autocaravana custa 160 euros por noite
A oferta de autocaravanas disparou no último ano. Entre março e abril de 2021, contactámos várias empresas e pedimos orçamento da versão mais barata para uma família de quatro pessoas. Explicámos que o plano passava por começar férias na cidade da empresa em análise. Pedimos propostas para junho e para a semana de 9 a 15 de agosto e fim de semana 13 a 15 de agosto. Alugar uma autocaravana com quatro lugares custa, em média, 161 euros por dia, em agosto.
Sites de aluguer de autocaravanas | Preço por dia |
---|---|
Azores Trip Campers | agosto: € 190, mínimo 10 dias |
Camperline | agosto: € 180, mínimo 7 dias |
Campervan Portugal | agosto: € 109 |
Campilider | agosto: € 210, mínimo 7 dias |
Gofree Caravans | agosto: € 185, mínimo 7 dias |
Indie Campers | agosto: € 135, mínimo 7 dias |
McRent | agosto: € 190, mínimo 10 dias |
Move This Caravan | agosto: € 95, mínimo 6 dias |
Siesta Campers | agosto: € 140, mínimo 7 dias |
The Jolly Van | agosto: € 180, mínimo 7 dias |
Limpar sanita, atestar depósito e prestar atenção aos detalhes do contrato
A investigação não poderia estar concluída sem uma análise dos termos e das condições das empresas de autocaravanas. Focámo-nos na experiência de navegação durante a reserva online e confrontámos a informação já enviada com o que estava em cada site.
Não detetámos abusos, mas o seguro, as franquias, as cauções e as obrigações na devolução da viatura merecem atenção antes de assinar contrato. Para vários fatores, a resposta “depende na hora”/“logo se vê” pode esconder perigos e despesas extra. Por exemplo, na devolução da autocaravana, se não cumprir tudo o que as empresas exigem, a fatura pode disparar (quilómetros, estado de limpeza e depósito atestado). Por exemplo, a Gofree Caravans cobra 350 euros pela perda de chaves. Em caso de atraso, obriga o cliente a pagar, por dia, o valor correspondente a duas vezes a tarifa diária. Mas a lista continua. Se o depósito não estiver cheio, é cobrado o combustível em falta acrescido de 30 euros. Se não devolver com o interior limpo e os depósitos de água residuais e WC limpos, paga 75 euros.
Quase todas as empresas exibem alguma criatividade. Por exemplo, na Move This Caravan, por qualquer atraso na devolução por mais de 30 minutos serão cobrados 30 euros; por mais de uma hora de atraso serão cobrados 60 euros; e por mais de duas horas de atraso, o cliente paga o valor de uma diária. A mesma empresa estipula que deve entregar o tanque de combustível cheio e o depósito das águas residuais e a cassete de WC vazios. Caso contrário, cobra os seguintes valores: 65 euros para a cassete não vazia e limpa e águas residuais não despejadas. Se não atestar de combustível, paga o valor e mais 30 euros. A liberdade exige disciplina.
Fumar na viatura, animais não autorizados, países proibidos e ocupação excessiva são situações fortemente penalizadas.
Atlântico e destinos para explorar
O sol acaba de nascer na Ericeira. A nossa equipa de reportagem acorda na ASA fresquinha de Mil Regos e voa para a Praia dos Coxos, na freguesia de Santo Isidoro, coração da reserva mundial do surf. O café está pronto a dez metros do mar.

Próxima paragem? Margarida Gomes não aconselha o litoral, mas a Estrada Nacional 2. “Podemos fazer desvios para conhecer aldeias históricas e há desvios que nos levam a praias fluviais fantásticas.” Para a primeira experiência, João Morgado recomenda um programa que fez com os netos: Miranda do Corvo e Lousã, onde há um parque biológico com espécies autóctones, Tomar, e depois o fluviário de Mora. Em Montargil, foram todos ao banho, e regressaram pela Serra da Estrela e Seia. “Tudo numa semana, sem correrias nem horários.”
“Liberdade e mobilidade não têm preço”
João Morgado, 68 anos, reformado, de Aveiro, tem uma autocaravana há sete anos, mas a primeira viagem foi há 40. “Aluguei porque um potencial comprador deve experimentar primeiro”, recomenda. Uma experiência de dois dias ajuda a ter a certeza. Começou com uma autocaravana mais pequena. Mais tarde trocou por uma superior.

Viajar com a casa atrás pode acabar em pesadelo?
Estamos a falar de um espaço reduzido. Os recursos têm de ser otimizados: espaço, consumos de água, de eletricidade, de tudo e mais alguma coisa. Numa autocaravana é tudo muito compactado.
Gostou da primeira aventura?
Nessa viagem a Santiago de Compostela, por exemplo, a autocaravana serviu de dormitório porque ia de bicicleta, mas deu para perceber logo algumas coisas. Por exemplo, que a água facilmente acabava. Hoje, a autonomia é muito maior, mas naquela época um ou dois dias de água potável seria o máximo. Atualmente, há autocaravanas com uma autonomia de três ou quatro dias e em alguns casos até sete dias de autonomia.
Esta experiência de férias é para todas as carteiras?
Não é barato, mas temos de colocar no prato da balança vários fatores. A liberdade, por exemplo. Podemos pagar um pacote no hotel x, durante 8 ou 15 dias, e se não gostarmos temos de ter paciência. Acabamos por ficar. Com uma autocaravana, temos uma liberdade que não é mensurável. Ir para onde quiser e, se não gostar, ir para outro sítio qualquer. Se contabilizarmos o custo e a liberdade que nos traz, não sei se é caro ou barato... Vejo cada vez mais jovens a viajar de autocaravana, e é engraçado ver sorrisos de orelha a orelha. A liberdade e a satisfação não têm preço.
“Arrancar ou ficar se me apetecer”
Margarida Gomes, 59 anos, designer, fez a primeira viagem aos 19 anos com destino a França. Levou quatro amigos. O principal fator de atração foi a liberdade e poderem arrancar ou ficar. Aproveitaram para caminhadas e passeios de caiaque.

Alguma vez alugou autocaravana?
Não, mas efetivamente, para quem nunca teve, é um bom ponto de partida. Como tenho amigos com autocaravanas, sempre tive o privilégio de viajar com eles.
Quando investiu na autocaravana?
Há seis anos comecei a fazer por isso e em março de 2019 decidi comprar. Para viver na autocaravana e não apenas fazer férias ou viajar... Estava a organizar a vida para ir para Marrocos em 2020, mas aconteceu a pandemia e vim para o Algarve. Agora, tenho uma quinta e estou a organizar tudo para ficar aqui, na autocaravana. Para trabalhar, preciso de um computador e net e estou bem equipada. Posso ficar em qualquer parte onde haja net e onde possa continuar a trabalhar.
Quando terminar a pandemia, planeia viajar pelo mundo enquanto trabalha?
Se conseguisse fazer isso durante dois anos, por exemplo, gostava de fazer a América Latina. A ideia seria comprar uma autocaravana nos Estados Unidos da América e descer até à América Latina e, de regresso, vendê-la. Gostava de fazer a viagem por Argentina, Chile e Peru. É bom traçar o que vamos fazer, mas devemos falar com a população local, porque essas pessoas sabem as coisas que não se encontram na net.
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Investigámos os termos e as condições de reserva. Várias taxas exigem estado de alerta. Está tudo nos contratos, mas destacamos os detalhes que não podem escapar.
Idade
A maioria das empresas exige que o condutor tenha, no mínimo, 21 anos e carta de condução da classe B com mais de dois anos de antiguidade.
Preço
Nem todas as empresas aplicam a quilometragem ilimitada. No aluguer até cinco dias, a Camperline faz quilometragem limitada a 300 quilómetros por dia. No caso de excesso, será cobrado 0,35 euros + IVA em vigor por cada quilómetro. Para prazos superiores a cinco dias, já não impõe restrições. Na Azores Trip Campers, o preço inclui quilometragem ilimitada para aluguer superior a dez dias. Por sua vez, a Gofree Caravans inclui um limite diário de 400 quilómetros no preço.
Entrega e devolução
Cuidado com a hora exata de devolução e as condições exigidas no contrato. Na Azores Trip Campers, se devolver depois do tempo acordado, paga 26 euros por hora de atraso, com o limite do preço de uma jornada. Tem de entregar com o depósito de combustível cheio ou paga 2,20 euros por litro de combustível. Já a Campilider cobra uma taxa de reabastecimento de 15 euros, ao qual acresce o valor do combustível em falta. Aqui, se não devolver com o interior limpo, cobra uma taxa de limpeza de 100 euros.
Reserva
O cenário mais comum é pagar 25% a 50% do valor total da viagem para confirmar a reserva. A plataforma The Jolly Van exige o pagamento total do aluguer.
Alterar data e cancelar
Se respeitar as datas indicadas para tal, em princípio, poderá fazê-lo sem custos acrescidos ou obter o reembolso. Mas, nalguns casos, o cancelamento implica pagar uma taxa. Por exemplo, da confirmação da reserva até 50 dias antes do início do aluguer, a McRent cobra uma taxa de 300 euros; entre 49 e 15 dias antes do início, cobra 50% do preço (com um mínimo de 300 euros); menos de 15 dias do início, cobra 80% do preço; se cancelar no dia do aluguer ou não recolher o veículo, o cliente paga 95 por cento. Pode alterar a reserva até 60 dias antes do início do aluguer, desde que o valor não seja inferior ao inicial. Pode remarcar no mesmo ano civil e na mesma estação, pagando 150 euros. Na Campervan Portugal, até um mês antes da viagem, anuncia fazer o reembolso total. Entre um mês e 15 dias antes, reembolsa 50%; menos de 15 dias: já perde o valor. Na plataforma The Jolly Van, se cancelar até sete dias antes do levantamento, será devolvido ao cliente 50% do valor; menos de sete dias, não há lugar a reembolso. Por sua vez, a Gofree Caravans admite a alteração sem custos em caso de covid-19 ou isolamento profilático, desde que a mesma ocorra na época das datas iniciais, sendo emitido um voucher com 12 meses de validade.
Seguro
No caso de acidente ou roubo, em muitos casos, o cliente tem de pagar uma franquia no montante de 1500 a 2000 euros por sinistro. Pode reduzir este valor, pagando um sobreprémio. A plataforma The Jolly Van refere que a autocaravana tem seguro contra terceiros: responsabilidade civil, ocupantes, quebra de vidros e assistência em viagem.
Caução e obrigações
No dia da entrega da viatura, a maioria exige ao cliente a apresentação de um cartão de crédito para bloquear um depósito de garantia que varia entre 1500 e 2000 euros.
Na autocaravana, o desafio é manter uma alimentação equilibrada. O reduzido espaço de arrumação, a falta de bicos para cozinhar ou o frigorífico pequeno são problemas. Se comprar alimentos enlatados, preste atenção ao aspeto da embalagem. Não compre embalagens abauladas: podem apresentar furos, ficando mais expostas a contaminação por bactérias ou pode ser sinónimo da existência no interior de microrganismos fermentativos. Após abertura, não guarde as sobras dentro da lata. Passe para um reservatório fechado e próprio para frigorífico ou use sacos de vácuo.
Se comprar alimentos frescos, tente conservá-los no frio. Deve colocá-los no frigorífico a uma temperatura não superior a 5ºC. Existem muitas caravanas com frigoríficos pequenos, em muitos casos sem congelador ou sem frigorífico. No caso de um frigorífico de menores dimensões, mantenha legumes e fruta nas gavetas, alimentos crus ou a descongelar na prateleira inferior e os restantes noutra prateleira. Na porta pode colocar água, bebidas e molhos. Não encha demasiado. Retire os alimentos só quando consumir ou confecionar e descongele a comida em recipientes fechados. Se não tiver frigorífico, use uma geleira grande com gelo.
Deve ter água potável para consumo e lavagem e preparação de alimentos. Se não tiver certezas sobre a água para o depósito da caravana, use água engarrafada. Para confecionar os alimentos, leve frigideira ou grelhador pequeno. Pode fazer refeições saudáveis sem sujar muita loiça. Para grelhar, use uma frigideira antiaderente: não requer gordura.
Se não puder ir às compras, escolha alimentos práticos e com prazo alongado. Faça uma lista de modo a ter arrumação para tudo. Resista à tentação de comprar em excesso. Opte por doses de leite, bebidas vegetais e polpa de tomate individuais. Compre enlatados do tamanho de uma refeição. Escolha alimentos com prazo mais alargado. Se comprar carne ou peixe embalados, cuidado com o prazo. Caso opte por comprar a granel, transfira para um recipiente que vede bem ou saco de vácuo. Opte por laticínios ultrapasteurizados (UHT) e pacotes individuais de bolachas para armazenar melhor.
Ideias para refeições rápidas e saudáveis
Com preparação e organização, pode seguir uma alimentação saudável. Destacamos cinco receitas para adotar boas rotinas na viagem.
Lista de compras
- Água engarrafada.
- Tomate pelado em lata.
- Pacotes de polpa de tomate (200 ml).
- Salsichas de aves.
- Peixe e marisco em conserva (atum em azeite ou ao natural, bacalhau, sardinhas, pota, polvo, mexilhões).
- Leguminosas cozidas (feijão, grão, ervilhas) em latas pequenas ou vidro.
- Milho enlatado pequeno.
- Azeite.
- Pão integral fatiado embalado/pão para cachorros/pão para hambúrguer.
- Wraps integrais.
- Pacotes de leite individual/bebidas vegetais individuais (200 ml).
- Iogurte natural/pote (250 g).
- Queijo em porções (bolinhas de queijo ou triângulos).
- Café solúvel/chá em saquetas.
- Cebola e alho seco.
- Batatas.
- Arroz.
- Massa e cuscuz.
- Fruta fresca.
- Carne/peixe para um ou dois dias.
- Legumes frescos, como alface iceberg, tomate, cenoura, pepino e curgete (pouca quantidade de cada).
- Cereais de pequeno-almoço.
- Flocos de aveia/farinha de aveia.
- Sacos de vácuo para armazenar alimentos.
Panquecas de aveia
2 pessoas
€ 0,77
60 g de farinha de aveia
1 banana da madeira (ou de tamanho semelhante) esmagada
3 colheres de sopa de leite magro
2 ovos médios
1 Misturar os ingredientes até ter uma massa homogénea.
2 Colocar uma frigideira antiaderente ao lume. Quando estiver quente baixar para o mínimo e colocar uma colher ou duas de massa de panquecas para cada panqueca.
3 Quando começar a ver bolhas a rebentar na superfície, vire e deixe cozinhar do lado oposto.
One pot pasta de frango
3 pessoas
€ 3,36
170 g massa penne
200 g de peito de frango em cubos
100 g tomate cherry (8 tomates)
1 lata pequena de ervilhas cozidas (170 g escorrido)
1 cebola pequena (110 g)
1 dente de alho
1 colher de sopa de azeite
1 pacote de creme de soja light (200 ml) (natas de soja light)
Coentros e gengibre (opcional)
1 Corte a cebola em oito partes e pique o alho. Adicione todos os ingredientes, exceto as ervilhas, a uma panela e adicione água até metade da altura dos ingredientes.
2 Deixe cozer em lume brando e, a três minutos do fim de cozedura da massa, adicione as ervilhas cozidas. Deixe mais dois minutos em lume brando e adicione as natas light.
3 Pode servir com umas folhas de coentros e gengibre ralado.
Wraps de atum com queijo quark
2 pessoas
€ 4,18
4 wraps de trigo integral
2 latas de atum ao natural
80 g de queijo quark
4 folhas de alface
2 tomates
1 cenoura em palitos
2 ovos cozidos
1 Coza os ovos em água durante dez minutos. Coloque em água fria (se for possível numa tigela com água e gelo, melhor). Descasque os ovos e corte às rodelas.
2 Abra as latas de atum e escorra a água. Misture o atum com o queijo quark.
3 Numa tortilha (ou wrap) coloque uma colher de sopa do preparado anterior e espalhe no meio do wrap. Adicione uma folha de alface lavada, tomate às rodelas, cenoura em palitos e meio ovo cozido. Feche o wrap. Pronto a comer.
Tomatada com ovos escalfados
2 pessoas
€ 2,40
4 salsichas de peru (1/2 lata)
1 lata de tomate pelado (240 g)
4 ovos
1 cebola média
1 dente de alho
2 colheres de sopa de azeite (40 g)
2 fatias de pão integral (50 g cada)
1. Descasque a cebola e o alho. Corte a cebola em meias luas e pique o alho. Adicione o azeite, a cebola e o alho a uma frigideira antiaderente e deixe alourar em lume brando.
2. Adicione um copo de água e deixe a cebola cozer. Corte as salsichas em rodelas e adicione à frigideira e deixe cozinhar. Adicione o tomate pelado e com uma colher desfaça. Deixe cozinhar em lume brando até ficar com uma consistência espessa. Tempere com pimenta, sal e ervas aromáticas a gosto.
3. Quando o tomate estiver cozinhado e já quase desfeito, faça pequenos buracos no preparado e abra os ovos para estes buraquinhos. Ponha uma tampa e deixe escalfar. Sirva em cima de uma fatia de pão integral (se quiser, torrado).
Feijoada vegetariana
2 pessoas
€ 3,04
1 cebola média
1 dente de alho
2 colheres de sopa de azeite
1 pacote de polpa de tomate (200 ml)
1 lata de feijão vermelho cozido (260 g escorrido)
1/2 de pimento vermelho pequeno
1 lata de cogumelos laminados (185 g)
1 beringela pequena (200 g)
1 ramo de brócolos pequeno (130 g)
1. Comece por picar a cebola e o alho. Num tacho adicione o azeite, a cebola e o alho picado e deixe alourar levemente. Adicione o pimento cortado em fatias. Deixe amolecer.
2. Adicione a beringela cortado em cubos e os brócolos. Adicione 200 ml de água e quando levantar fervura tape e baixe o lume. Quando os brócolos e a beringela estiverem cozidos, adicione os cogumelos e envolva tudo.
3. Adicione a polpa de tomate e misture tudo e deixe levantar fervura. No final, adicione o feijão vermelho e deixe cozinhar em lume brando durante cinco a sete minutos.