Pescada ultracongelada: fresca e bem conservada

A pescada-do-cabo (ou pescada-da-áfrica-do-sul), em postas ultracongeladas embaladas, que a DECO PROteste testou em laboratório, não desaponta. As 13 marcas estudadas são de qualidade. Pontos sensíveis como a frescura, a higiene e a conservação são pacíficos neste estudo. Da inclusão de aditivos ou do exame visual e olfativo também não chegam sinais problemáticos. O peso líquido escorrido (ou seja, a quantidade de produto sem gelo) foi o único fator negativo, em três das 13 marcas.

Pescada sem problemas de higiene

Em laboratório, a frescura das postas de pescada foi apurada através da determinação do azoto básico volátil total, que informa sobre o estado de deterioração. Os níveis de frescura mantiveram-se, no mínimo, razoáveis. A legislação alimentar, incluindo o pescado, não contempla critérios microbiológicos ou, quando o faz, não bastam. Ainda assim, a higiene e a conservação das postas não revelaram qualquer problema.

Algumas postas de pescada pouco suculentas

Um painel de provadores do laboratório realizou uma análise sensorial às postas de pescada cruas e cozinhadas, para avaliar o odor, a cor, a textura e o sabor. Pontos menos favoráveis no peixe cozinhado: cor escurecida, fibrosidade e pouca suculência e aroma e sabor pouco pronunciados.

Em cinco embalagens de cada amostra, realizou-se um exame visual e olfativo. Nas embalagens, averiguou-se eventuais estragos, a presença de gelo solto e de corpos estranhos. Já quanto ao conteúdo, procuraram-se sinais de desidratação, queimaduras, alterações da cor, vestígios de sangue e manchas, restos de vísceras, fendas no músculo e alteração do cheiro. Todas as apreciações foram positivas, mas vários aspetos impediram melhores classificações. No exame visual e olfativo, em cru, algumas embalagens tinham gelo solto, além de alterações na cor, vestígios de sangue ou manchas e restos de vísceras.