Portugueses identificam notícias falsas nas redes sociais
Maioria dos inquiridos defende que, para combater as chamadas fake news, é necessário aplicar multas pesadas aos meios de comunicação que não cumpram.
- Especialista
- Bruno Carvalho
- Editor
- Isabel Vasconcelos

Mais de metade dos cerca de 1000 consumidores que responderam ao nosso inquérito apercebem-se com frequência de notícias falsas nas redes sociais (como Facebook, Twiter ou Instagram). Também as detetam nas revistas de celebridades (a chamada imprensa cor-de-rosa) e nas apps de mensagens, como o WhatsApp, onde 41% dos inquiridos encontraram notícias ou informações falsas.
Descubra as nossas dicas para detetar fake news.
Menos notícias falsas na rádio
A rádio, seguida pela televisão e pelos jornais ou revistas impressos, são os meios onde os inquiridos menos se apercebem de notícias falsas. O problema é mais frequente nas plataformas online, onde também é mais simples e rápido difundir notícias.
Multas para combater fake news
A grande maioria dos inquiridos defende que as notícias falsas são perigosas para a democracia e, talvez por isso, deverá haver punições tanto para os meios de comunicação como para os jornalistas que as difundam. Até porque, segundo 58% dos portugueses que responderam, há falta de legislação para controlar eficazmente as notícias falsas e são poucos os que concordam que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social controla com eficácia a publicação de fake news.
Para a realização deste estudo, enviámos, em abril de 2020, um questionário online a uma amostra representativa da população portuguesa. Recebemos 1006 respostas válidas. Os resultados apresentados espelham as opiniões e as experiências dos participantes no estudo.
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