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Reforço sazonal da vacina da covid-19: para quem?

Nem todas as pessoas têm recomendação das autoridades de saúde nacionais para receberem o reforço sazonal da vacina contra a covid-19. Veja quem está incluído e porque têm indicação para se vacinarem. 

18 setembro 2023
reforço vacina

iStock

As pessoas com 60 anos ou mais, doentes de risco, seus cuidadores e alguns grupos profissionais estão entre os elegíveis para a toma do reforço da vacina contra a covid-19 este outono. A determinação da Direção-Geral da Saúde para a administração da vacina a estes grupos tem por base o risco de doença grave, hospitalização e morte por covid-19.

As pessoas pertencentes aos grupos elegíveis devem ser vacinadas desde que tenham concluído o esquema vacinal primário com qualquer uma das vacinas contra a covid-19, e independentemente do número de reforços realizados anteriormente ou de história prévia de infeção por SARS-CoV-2.

O intervalo recomendado entre a dose de reforço sazonal e o evento mais recente (última dose de vacina contra a covid-19 ou diagnóstico de infeção por SARS-CoV-2) é de um mínimo de seis meses para crianças com idades entre 5 e 11 anos e de três meses para idades iguais ou superiores a 12 anos.

Porquê vacinar-se contra a covid-19?

A vacinação contra a covid-19 é recomendada para maximizar a proteção das populações mais vulneráveis, prevenir a doença grave, a hospitalização e a morte por covid-19.

Quem tem indicação para receber a dose de reforço da vacina?

As pessoas com idade igual ou superior a 60 anos e algumas pessoas consideradas de risco, bem como grupos profissionais prioritários têm indicação para receber a vacina sazonal contra a covid-19. São elegíveis para serem vacinados, de acordo com as recomendações da DGS: 

  • profissionais e residentes ou lares (estruturas residenciais para pessoas idosas) ou instituições similares, na rede nacional de cuidados continuados integrados (RNCCI) e em estabelecimentos prisionais;
  • grávidas;
  • profissionais dos serviços de saúde (públicos e privados) e de outros serviços prestadores de cuidados de saúde;
  • estudantes em estágios clínicos;
  • bombeiros envolvidos no transporte de doentes;
  • prestadores de cuidados a pessoas dependentes;
  • pessoas com 5 a 59 anos de idade com patologias de risco.

Para este efeito, são consideradas as seguintes patologias de risco:

  • neoplasia maligna ativa;
  • transplante (também estão incluídos os candidatos a transplante);
  • imunossupressão;
  • doença cardiovascular;
  • doença neurológica;
  • doença pulmonar crónica;
  • doença hepática crónica;
  • diabetes;
  • obesidade.

Para além destas patologias, em situações excecionais e devidamente fundamentadas, o médico de família pode referenciar uma pessoa para tomar a vacina, com base numa a avaliação de benefício-risco.

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