Exmos. Senhores,
Agradeço a vossa resposta, mas lamento informar que a mesma está longe de ser satisfatória, nem responde de forma adequada à gravidade da situação.
Um simples pedido de desculpas não repara o prejuízo causado nem compensa o facto de ter adquirido uma televisão nova que, ao longo de quase três meses desde a compra (em 31/03/2025), apenas funcionou corretamente durante algumas horas, estando desde 30/07/2025 inoperacional e sem qualquer assistência útil ou resolutiva da vossa parte até à presente data (24/09/2025).
O argumento apresentado de que o serviço técnico esteve encerrado para férias durante o mês de agosto não justifica o incumprimento das obrigações legais a que a TP Vision está vinculada. O direito à assistência em garantia, conforme previsto na Lei n.º 24/96, de 31 de julho, com as respetivas alterações, exige que a reparação ou substituição seja feita num prazo razoável, nunca superior a 30 dias, exceto em caso de acordo explícito em contrário — o que não existiu.
A falta de comunicação clara, o fornecimento de informações contraditórias e a total ausência de diligência adequada ao longo de quase dois meses demonstram não apenas desorganização, mas um claro desrespeito pelos direitos do consumidor.
Face ao exposto, é evidente que, ultrapassado o prazo legal e perante a total ineficácia do vosso apoio ao cliente, deveria ter sido efetuado o reembolso integral do valor pago ou a substituição do equipamento por um novo, como seria expectável em qualquer situação de assistência responsável e dentro dos parâmetros legais.
Além disso, o facto de uma televisão "nova" necessitar de reparação após tão pouco uso é, por si só, inaceitável, agravando ainda mais o desrespeito para com o consumidor. Por essa razão, decidi manter a queixa pública, por considerar que esta é a única forma de alertar outros consumidores e de pressionar uma resolução justa.