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Reclamação por direito a arrependimento

Não resolvida Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

A. B.

Para: Vou casar

25/03/2020

Exmos. Senhores,Eu, Andreia Susana Ferreira de Sequeira Barreto, venho por este meio reclamar o meu direito a arrependimento, segundo entendo como um direito meu no decreto lei 24/2014, pela encomenda de tecidos no valor de €50, que fiz na loja Vou Casar sita na Av. Bento Gonçalves N°22C em SetúbalNo sábado do dia 22 de Fevereiro de 2020, pelas 13h dirigi-me com a minha mãe à loja Vou Casar com visita marcada pela Sra. Brigida com o meu noivo. Como vamos casar, temos andado a ver os vestidos de noiva em vários sítios, tais como lojas, costureiras e sites de vestidos de noiva. Na altura avisei que seria apenas uma visita sem qualquer tipo de compromisso, uma vez que já tinha outras visitas agendadas com costureiras, quer em Setúbal, como também em Lisboa. Desde o início da visita que, comparando a recepção gentil e correcta noutras lojas por mim visitadas, fiquei muito desagradada por ter sido recebida pela Sra. Brigida que entendeu receber duas clientes ao mesmo tempo. Não só me desagradou como me deixou logo irritada pelo facto de termos que permanecer em pé longos momentos, enquanto a Sra. se fazia passear entre uma cliente e outra. Como ainda não temos data de casamento marcada, frisei várias vezes que queria apenas ver no sentido de poder decidir qual  seria a melhor opção de escolha quando tomasse-mos uma decisão. Para além, de achar todo o atendimento de uma falta de profissionalismo e competência, achei a atitude da Sra. Brigida pouco correcta e impulsiva até. Uma vez que não me agradou qualquer tipo de vestido, mantive a minha posição frisando que não estava interessada em nenhum dos vários vestidos que já sentia serem impingidos pela Sra. Brigida. Sentia-me cansada e confusa de tanta pressão e desorganização causadas pela Sra., que mantinha o seu corrupio entre mim e a sua outra cliente. Já cansadas, eu e a minha mãe. Senti que a Sra. já estava a ser desagradável e sem paciência, decidi mostrar uma fotografia pesquisada na Internet para explicar qual vestido que pretendia. A Sra. Brigada mudou logo a sua atitude e voltou à carga novamente com pressão apresentado-me a costureira dizendo que também podia fazer vestidos à medida. Não achando correcto nem querendo prejudicar a costureira que já se prontificava para me tirar as medidas e sentindo-me cansada com tanta pressão e já preocupada com a minha mãe pelas longas esperas de pé e irritada pelos currupios e vai-e-vens da Sra. Brigida, decidi aceitar que me tirassem as medidas. Foi quando me foi atirado de qualquer maneira o preço do vestido no valor de cerca de €480. Fiquei perplexa quando a proprietária da loja me exigiu €200 para começar o trabalho. Mantive a minha posição de querer pensar, referindo que esta não era uma decisão para se tomar assim. Além do mais voltei a referir que queria também visitar outras custoreiras. Mais uma vez, a Sra. Brigida, volta a atacar reduzindo o valor do sinal agora para €50 para que pudesse encomendar os tecidos. Ainda assim voltei a recusar. Nessa altura e já saturada com tanta pressão e confusão causadas, a minha mãe pede para que eu aceite pagar o sinal, uma vez que já estava atrasada para outros compromissos que tinha. Senti-me encurralada e por respeito e consideração à minha mãe aceitei pagar. Ao ir levantar o dinheiro, pedi na altura ao meu noivo que viesse ter comigo e que me ajudasse a decidir, não conseguindo no entanto contactá-lo, uma vez que estava do outro lado da rua e sem sinal de Internet. Também se mostrou nervoso, não tendo gostado, desde o início da postura da Proprietária, tendo sido quase “expulso” da loja, quando apenas tinha vindo para nos cumprimentar. Senti me pressionada a tomar uma decisão que não queria fazer no momento. Pensei durante o fim de semana sobre o que se passou no sábado na loja da Sra. Brigida. fiquei muito desiludida e arrependida de ter dado os 50 euros como sinal, uma vez que não foi correcta a falta de honestidade e o oportunismo na venda com imensa pressão da parte proprietária. Pedi ao meu noivo, Victor Mendes Pires para ir à loja, na 2feira seguinte, dia 24 de Fevereiro, pedir à Sr. Brigida os 50 euros. A mesma recusou-se a devolver, o dinheiro, alegando que já tinha sido feita a encomenda, o meu noivo, por achar que a sra. Brigida poderia cançelar a encomenda, pediu á mesma que Mostrasse o pedido da encomenda ao qual a Sra Brigida se recusou. Esta sra. Alegou vários disparates como dizendo ao meu noivo para levar uma liga ou uma gravata no lugar dos 50 euros, entre os quais disse que também não devolveria, pois eu tinha gasto luz. Desta forma, gostaria como consumidora  saber quais são os meus direitos e como resolver esta situação da melhor maneira possível.Aguardo uma resposta da vossa parte, sem outro assunto de momento, agradeço a atenção,Com os melhores cumprimentosAndreia de Sequeira BarretoAndreia.barreto74@gmail.com 937 427 773Lisboa, 04 de Março de 2020


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