Exmos. Senhores,
Adquiri, no dia 28 de maio de 2025, um par de sabrinas na loja ESTE OESTE, em Lisboa, por 59,99€, confiando tratar-se de um produto exclusivo e representativo dos valores de uma marca local. Qual não foi o meu espanto ao encontrar exatamente o mesmo modelo à venda numa loja de retalho chinês por 29,95€, ou seja, menos de metade do valor pago.
Senti-me enganada e desrespeitada como consumidora, uma vez que a marca promove uma imagem de autenticidade e diferenciação, mas, na realidade, revende produtos que não são exclusivos e que estão disponíveis no mercado por um valor substancialmente inferior. Esta prática configura, a meu ver, uma ilusão de valor acrescentado sem qualquer justificação real.
Após expor a minha insatisfação por email, a marca alegou que parte dos seus produtos é comprada a fornecedores que também vendem para outras lojas, e que não tem controlo sobre os preços praticados por terceiros. Apesar de reconhecerem a disparidade de preços, recusaram reembolsar a diferença, limitando-se a remover o artigo da loja e culpando os retalhistas concorrentes por “concorrência desleal”.
A resposta final da marca foi evasiva e até hostil, insinuando que expor a situação nas redes sociais configuraria má-fé da minha parte, o que considero inaceitável e intimidatório.
Tendo em consideração esta situação, não recomendo a compra de produtos nesta marca, dado que não é aquilo que alega ser - exclusiva e com produtos próprios.