No passado dia 5 de março, entrei em contato com o estabelecimento Selina Porto com o objetivo de efetuar uma reserva para uma noite, de 5 para 6 de março. Após uma conversa telefônica com um funcionário chamado Pedro, fui informado de que a reserva deveria ser concluída por meio do aplicativo ou do site da Selina. Prosseguindo conforme as orientações, finalizei a reserva através do site e me dirigi até o Selina por volta das 23:00, para efetuar o check-in.Ao chegar à recepção e aguardar por aproximadamente 5 minutos, fui abordado pelo recepcionista de nacionalidade brasileira, cujo nome não foi devidamente registrado. Solicitou-me que aguardasse mais 10 minutos, pois estava concluindo o atendimento de outra reserva, o que aceitei sem objeções. Contudo, durante o processo de check-in, o recepcionista solicitou não apenas meu documento de identidade, mas também o da pessoa que me acompanhava, o que me causou estranheza, pois tal procedimento nunca havia sido requerido em minhas experiências anteriores em estabelecimentos hoteleiros em Portugal.Ao questionar a necessidade desta exigência, o recepcionista afirmou que se tratava da política da cadeia Selina, o que me levou a consentir. Porém, ao constatar que a pessoa que me acompanhava não possuía o documento de identidade, nem mesmo em formato digital, houve uma breve troca de palavras. Expressando minha surpresa e mencionando que tal situação nunca ocorreu em minhas experiências anteriores, o recepcionista reagiu de forma exaltada, insistindo que tal prática era comum em todos os lugares.Ao refutar essa afirmação, explicando que minha observação era fundamentada em vasta experiência em hospedagens, o recepcionista interpretou minha postura como um insulto pessoal. Ele se mostrou visivelmente nervoso e, de maneira desproporcional, recusou-se a continuar o processo de check-in, ordenando-me que deixasse o estabelecimento, alegando ainda que, mesmo que possuísse os documentos exigidos, ele não concluiria o procedimento.Diante dessa recusa e da reação agressiva do recepcionista, solicitei falar com seu superior, pedido que foi negado categoricamente. Além disso, fui injustamente acusado de proferir comentários xenófobos, quando em momento algum houve intenção ou comportamento nesse sentido de minha parte. É importante ressaltar que a pessoa que me acompanhava também era de nacionalidade brasileira e igualmente repudiou a conduta do recepcionista.Lamento profundamente o ocorrido, pois resultou na ruptura de uma relação que até então era mantida com confiança e boa fé com o estabelecimento Selina. Considero inadmissível que um funcionário, especialmente um recepcionista, adote uma postura tão desrespeitosa e inadequada para com um cliente, em detrimento de um mal-entendido. Esta situação, que deveria ser simples de resolver, foi amplificada desnecessariamente devido à conduta inadequada de um indivíduo despreparado e pouco profissional para exercer suas funções em um ambiente hoteleiro. A partir desse episódio, o nome Selina deixará de ser associado a uma experiência positiva em nossa consideração, e essa mácula permanecerá em nossa memória por tempo indeterminado.