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Movimentos do cartão fraudulentos

Não resolvida Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

L. N.

Para: Banco BPI

09/01/2025

Exmo. Senhor/Senhora, Venho por este meio apresentar uma reclamação formal acerca da situação de fraude bancária que fui vítima, associada ao meu cartão de débito, e das falhas graves nos serviços prestados pelo Banco BPI da Silveira, Torres Vedras, que dificultaram a resolução do problema e o reembolso do valor roubado. A seguir, descrevo os acontecimentos cronologicamente: 1. Dia 07/01/2025 recebi uma mensagem de urgência solicitando a confirmação de movimentos do meu cartão, indicando que havia algo suspeito e que deveria entrar em contacto imediato com o banco. 2. Na altura, verifiquei que havia 496,09€ cativos na minha conta. Imediatamente, dirigi-me ao balcão do Banco BPI da Silveira, onde fui informado que só poderia resolver a situação quando o valor cativo saísse efetivamente da conta. Procedi ao levantamento com a Paula Ferreira do restante valor disponível, mas as taxas de levantamento aplicadas foram elevadas, já que não era possível efetuar o levantamento via multibanco. O balcão orientou-me a, então, obter um extrato bancário e fazer queixa na GNR. A partir da queixa, foi-me informado pela Patrícia Ferreira que o banco enviaria a mesma ao SIBS para análise e possível devolução do valor roubado, o que demoraria cerca de 1 mês para ser resolvido. 3. Cancelei o meu cartão atual e solicitei um novo. No dia seguinte (dia 08/01/2025), fui surpreendido com um saldo negativo de 6,15€ devido à cobrança de taxas de pagamento do novo cartão, embora já tivesse solicitado ao balcão, no momento do levantamento anterior, que esse pagamento fosse feito diretamente da minha conta. 4. Retornei ao balcão, onde fui atendido novamente pela Paula Ferreira, que me informou que, se o saldo negativo não fosse pago, ele geraria juros até que houvesse dinheiro disponível na conta. Também falei sobre a situação do dinheiro cativo, questionando por que ele não foi impedido de sair da conta. A Paula Ferreira alegou que isso não era possível e que o banco não poderia reembolsar porque não tinha plafond suficiente. 5. Após essa conversa, fui atendido pelo gerente do banco (Dinis Vale), que ridicularizou a minha situação, mencionando que a razão pela qual meus dados não estavam atualizados era o fato de o meu cartão de cidadão estar caducado, e que quando meus dados foram atualizados, não me pediram fotocópia do novo cartão de cidadão. O gerente alegou que a responsabilidade de não ter atualizado os dados corretamente era do colega dele, o Rui. Em relação ao dinheiro cativo, o gerente informou que não poderia impedir a saída do valor cativo e que, caso isso tivesse ocorrido, só através da linha de apoio seria possível bloquear a transação. 6. Seguindo a orientação do gerente, liguei para a linha de apoio do banco e fui atendida pela senhora Ana Pinalhas, que me informou que, de facto, o impedimento do dinheiro cativo só poderia ser feito no balcão, e não pela linha de apoio. Ela afirmou também que, caso o gerente não tenha agido para impedir essa transação, foi porque não me quis ajudar. 7. Diante disso, fui até à GNR, onde me forneceram um novo número de contacto da linha de apoio do banco (800 200 102), mas ao tentar ligar, a chamada não foi atendida. Posteriormente, me forneceram outro número (217 207 761), onde fui atendido e recebi exatamente a mesma informação que a senhora Ana Pinalhas: somente o balcão poderia impedir a saída do dinheiro cativo, e a falta de ação do banco foi uma falha de atendimento. 8. No dia 09/01/2025 fui novamente ao Banco BPI da Silveira, Torres Vedras, ao qual só me deram o livro de reclamações após 8 pedidos do mesmo, Gostaria de salientar que esta situação colocou-me num estado psicológico lastimável e de desespero. Sou responsável pelos cuidados dos meus avós idosos, ambos com problemas de saúde. Esta situação não só me deixou sem condições financeiras para sequer pagar a renda ou adquirir bens essenciais, como comida para casa, mas também afetou gravemente os meus avós. A minha avó já teve um AVC anteriormente, e o meu avô, além de ter tido um princípio de AVC, sofreu uma convulsão e tem problemas cardíacos. Ele também sofre de falta de oxigenação no cérebro, o que provoca lapsos de memória e desmaios frequentes, podendo levar a complicações mais graves no futuro. Este estado de nervosismo e ansiedade ao qual foram submetidos por conta da minha situação financeira, sem condições para sustentar a casa, pode agravar ainda mais os problemas de saúde deles. Considerando que fui vítima de fraude, e após todas as falhas no atendimento e nos procedimentos do banco para impedir as transações fraudulentas, solicito o reembolso imediato do valor roubado de 496,09€, que ainda se encontra cativo, bem como uma indemnização pelos danos materiais e morais causados. Este valor terá de incluir não apenas o montante roubado, mas também o impacto financeiro e emocional gerado pela falta de apoio, as taxas adicionais e o atraso nas soluções. Aguardo uma resposta urgente e eficaz a esta situação e espero que o banco tome as medidas necessárias para reparar os prejuízos causados. Com os melhores cumprimentos,

Mensagens (1)

Banco BPI

Para: L. N.

10/01/2025

Exmos. Senhores, No seguimento da vossa mensagem, informamos que respondemos diretamente ao reclamante nesta data. Com os melhores cumprimentos, Sandra MariaAbreu DOQI-Q-RECLAMACOES ENTIDADES OFICIAIS -----» Processo: [BPI-D-97819299] ----- ----------» Mensagem 1 ---------- Assunto: [EXTERNAL] Movimentos do cartão fraudulentos Data Real: 09-01-2025 16:48:49

Assistência solicitada 12 janeiro 2025

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