No passado dia 30/09/2023 o meu companheiro, após receber uma sessão de depilação a laser na DepilConcept de oferta (promovida pela Vodafone), dirigiu-se à DepilConcept Setúbal para beneficiar da dita sessão. Esta sessão nunca chegou a ser realizada: em lugar disso foi realizada uma avaliação e vendido/impingido um pacote de sessões. O meu companheiro assinou dois documentos: um relativo à avaliação efetuada onde colocou os seus dados pessoais (e onde constam alguns preços, embora não conste nenhum plano de tratamento), outro onde estão descritas as normas de funcionamento da DepilConcept. Na sua posse não tem mais nenhum documento assinado (e não me consegue confirmar se assinou mais alguma coisa ou não). Recebeu também um e-mail de confirmação de acordo com a Cofidis Pay e autorizou o débito direto a esta entidade (Cofidis Pay) para um tratamento de que não beneficiou (nem pretende beneficiar). Ao chegar a casa conversámos e chegámos à conclusão que neste momento não temos disponibilidade financeira para fazer os tratamentos de remoção de pêlos. Assim sendo entrámos em contacto com a DepilConcept para cancelar os tratamentos e autorização de débito direto com a Cofidis Pay. Foi nos dito que não há cancelamento possível pois está escrito no contrato que não se efetuam devoluções parciais ou totais de valores recebidos. Acontece que não temos nenhum documento em forma de contrato, mas sim um documento relativo às Normas de Funcionamento (e intitulado como tal). Também ainda não foi efetuado nenhum tratamento, pelo que o meu companheiro não beneficiou de nenhum serviço e como tal não nos sentimos obrigados a pagar um serviço não prestado. Ainda não foi efetuado nenhum débito direto ao meu companheiro, pois ficou acordado que estes só teriam início em Novembro. Acredito que se o serviço não foi prestado não o deveríamos pagar e que estamos bem a tempo de cancelar qualquer acordo (visto que supostamente o consumidor tem 14 dias para o direito de livre resolução, certo?). Também acredito que a DepilConcept age de forma desonesta e desleal ao promover ofertas que não passam de mero engodo para atrair os clientes (não chegando os clientes a usufruir das mesmas), e, sob marketing agressivo (a promoção acaba hoje!, adira já, depois não conseguimos oferecer estas condições) burlam os clientes levando-os a assinar documentos que depois intitulam contratos (embora os documentos não se assemelhem a tal para o consumidor leigo).