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Horário Livre Piscina Ouressa

Não resolvida Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

F. G.

Para: Complexo Municipal de Ouressa

18/03/2022

Venho por este meio apresentar a minha primeira reclamação do Complexo Desportivo Municipal de Ouressa, do qual sou utente desde a sua inauguração em 1996. Fui nadador e jogador de polo aquático federado, tendo representado a seleção nacional por duas vezes, percorrendo as piscinas de norte a sul do país e estrangeiro, tendo testemunhado muitas situações positivas e negativas mas nunca a este nível. Sinto-me envergonhado pela maneira como o desporto e a saúde física e mental estão atualmente a ser tratados no Concelho de Sintra.Desde há dois anos até à presente data que tem havido um decréscimo de qualidade gritante no funcionamento e gestão da piscina, nomeadamente no que respeita ao horário livre do qual usufruo presentemente (provavelmente por pouco mais tempo se a situação se mantiver). Os horários têm sofrido constantes alterações, havendo um período de três horas entre as 10h e as 13h sem utilização, algo único e injustificável comparado a piscinas das redondezas e do restante país. O conceito de horário livre visa a que os utentes possam usufruir de horários flexíveis, de acordo com os seus regimes laborais, o que tal não se verifica presentemente na piscina de Ouressa. As justificações são sempre maleáveis: desde regras da gerência, regras da Câmara Municipal, constrangimentos da pandemia, aos horários dos nadadores salvadores, etc. No espaço de quatro semanas ouvi cinco justificações diferentes que nunca se confirmaram. Foi-nos inclusive interdita a utilização da piscina até à chegada do nadador salvador (a partir das 13h), que muitas das vezes chegava tardiamente, prejudicando o treino dos seus utentes. Em contrapartida, noutros dias estavam utentes a usufruir da piscina sem vigilância à mesma hora noutros dias o nadador salvador só estava disponível a partir das 14h30mins, sem aviso afixado na entrada da piscina, aumentando a frustração para quem tem horários laborais a cumprir. O preço praticado nas mensalidades também não se justifica quando comparadas a complexos desportivos que pelo mesmo preço oferecem acesso a piscina e ginásio (como nos bombeiros de Sintra). Talvez tenha a ver com o facto da folha salarial estar elevada, visto que na receção das instalações estarem muitas das vezes entre cinco a seis pessoas, sem grande atividade laboral, excedendo muitas das vezes o número de utentes a usufruir da piscina. Já passei por mais de trinta piscinas e recintos desportivos diferentes e é a primeira vez que vejo tamanha atividade burocrática para tão poucos utentes. Os balneários masculinos também deixam muito a desejar, com maçanetas de chuveiros inexistentes e inutilizáveis há mais de um ano e assentos para pessoas com dificuldades motoras completamente enferrujados e de aspeto decrépito. Existem cascatas de humidade verde ao longo das bancadas e marcas de falta de limpeza na própria piscina, onde é visível uma mancha negra ao longo da marca de água. Sinto-me envergonhado por ver o sítio onde aprendi a nadar chegar a este ponto, sem grandes alternativas de piscinas com 25 metros ou mais nas redondezas, que no Concelho mais populoso do país é inaceitável. Espero que algo possa ser feito pela saúde física e mental dos contribuintes Sintrenses.


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