Bom dia, venho por este meio comunicar a vossas excelências a forma como tenho vindo a ser tratada no meu trabalho.Fui contratada pelo Grupo EULEN, em Agosto de 2021, para prestar serviços de limpeza na St. Julian's School em Carcavelos, no período de segunda a sexta feira, 40h semanais.Eu adoro crianças, sou muito sociável, independentemente das pessoas com quem lido, sejam elas professores, administrativos, electricistas ou colegas de trabalho e gosto de me aplicar a 100% em tudo aquilo que faço. Até meados de Março estava satisfeita do local onde travalhava e daquilo que exercia, pois como referi gosto de conviver com crianças, por isso se estou a prestar um serviço para o bem estar delas fico feliz. Os professores e restantes funcionários gostavam de conviver comigo, era bastante elogiada pelos responsáveis da escola devido ao meu profissionalismo e até então o ambiente entre os colegas era bom.No entanto a partir de determinado momento as coisas mudaram, o tratamento que os meus supervisores, Dulce Mendes (N°002023436) e Adelaide para comigo mudou. Não sei se por inveja ou medo, comecei a ser subcarregada de trabalho, fui informada pelos colegas, que nas minhas costas estas duas pessoas estavam constantemente a criticar-me, a forma como me abordavam muitas vezes era muito rude e comecei a ser ameaçada de despedimento, ouvi diversas vezes frases como:tu estás por um fioDepois veio a situação da vacina do Covid 19. Fomos informados que a escola pretendia que todos os funcionários fossem vacinados, a própria D. Dulce disse-nos que quem não aceita-se podia ser suspensa do serviço. Mas quando chegou o dia da vanição, após regressar ao local de trabalho disse-me que eu devia ter recusado levar a vacina, pois não tinha esse direito .Será que havia uma segundo intensão com esta atitude ou era apenas cansaço por pela primeira vez em mais de 6 meses, ter de se levantar da cadeira, onde se encontra sempre sentada e pegar na vaçoura e na esfregona para fazer algo de útil?Outra situação, também ela muito estranha, deve-se à escolha dos novos elementos da equipa. Em Agosto iniciou na escola toda uma equipa nova, onde eu estava incluída, em todos estes meses houve colegas que já estiveram de baixa médica e outras que se despediram por também elas não estarem satisfeitas com o tratamento que recebiam por parte das supervisoras, mas o mais curioso é que todos os novos elementos que têm entrado têm todas ligações familiares ou de amizade com a D. Dulce Mendes. Será que esta senhora quer se aproveitar da posição que tem para colocar toda a família e amigos a trabalhar na empresa?No dia 28 de Maio foi-me passado uma chamada do supervisor Paulo Simões, a informar-me que tinha sido transferida para o Hospital Fernando da Fonseca (Amadora - Sintra), para trabalhar também de segunda a sexta feira, como tenho disponibilidade, pois aos fins de semana e feriados tenho outros compromissos.No dia 31 de Maio, quando iniciei funções no hospital, fui então informada pelo supervisor responsável do hospital (Sr. Humberto), que ali apenas se trabalhava 7h por dia, mas de segunda a sábado, incluindo feriados. Informei logo da minha incompatibilidade com esse funcionamento, a que me foi dito:então mete a carta de despedimento.Disse que quero continuar a trabalhar na empresa, mas num local cujo horário e período seja compatível com o meu. Foi até me dito que poderia haver a possibilidade de ser transferida para o Lumiar, o que era perfeito para mim, pois estaria perto da minha residência. No entanto nunca mais fui informada de nada. Como tal, dia 4 de Junho voltei a questionar o Sr. Humberto sobre a minha situação, desta vez por SMS, por impossibilidade de contacto pessoal. Cuja resposta foi que estaria em cima da mesa a minha transferência para o Centro Hospitalar do Barreiro!Uma empresa que presta serviços de limpeza em centenas de espaços, será que o único que necessita de pessoas e que trabalha de segunda a sexta é na outra margem do rio? Expus esta questão ao Sr. Humberto no dia 7 de Junho, a que apenas obtive como resposta: Como não aceitaste assinar as condições proposta do Hospital Fernando da Fonseca e não demonstra interesse na transferência para o Barreiro, o seu salário está interdito de momento. Já faltei ao trabalho no feriado, 03 de Junho e no sábado, 05 de Junho, por indisponibilidade e vai voltar a acontecer a mesma situação, dia 10 e 12 de Junho.Como já referi, quero continuar a trabalhar na empresa, mas num local dentro da região de Lisboa e num período compatível comigo, tal como fui contratada. Nunca pedi para ser transferida da escola St. Julian's, onde o meu trabalho era admirado por todos. Mas pelo que me apercebo a empresa está a fazer de tudo, para me desgastar / cansar, de modo a que seja eu a pedir a demissão ou então espera que o meu número de faltas injustificadas sejam suficientes para me despedir por justa causa. Necessito urgentemente da vossa ajuda. Cumprimentos.