Exmos. Senhores,
Em 11-05-2024 comprámos-vos, na vossa loja dos Olivais, um fogão Becken 60cm, por 350€. Que era suposto ser um artigo de exposição, nunca utilizado. Foi-nos dito que era novo e nunca tinha sido utilizado antes.
A 18-05-2024, enquanto a minha mulher limpava o forno, para a sua primeira utilização, encontrou varias marcas de utilização anterior. Manchas de gordura queimada e ferrugem em varias parte do forno. Percebendo que o artigo não era novo, decidimos exercer o nosso direito de pôr termo ao contrato.
Ligamos para a loja, enviamos um vídeo mostrando o estado do forno. Foi-nos informado que só falando com os donos é que conseguiríamos resolver a situação. A loja encerra ao domingo. No dia 20-05-2024 não conseguimos falar com ninguém por telemóvel. Dia 21-05-2024 fomos a loja e através do telemóvel da loja conseguimos falar com um dos donos. Primeiro o dono quis negociar uma troca por outro fogão da loja, como perdemos a confiança na loja exigimos o nosso dinheiro de volta. O dono disse que tinham uma política de não devolução e não aceitava devolver o dinheiro. Nós dissemos que não fomos informados dessa política e exigimos a devolução do dinheiro. Após muita insistência nossa o dono disse que iria abrir uma exceção e devolver o dinheiro, ficando com 30€ pela entrega. Nós não aceitamos isso e tentamos que nos fosse devolvido a totalidade do dinheiro. Como necessitávamos do dinheiro para tentar comprar outro fogão acabamos por aceitar.
No dia 22-05-2024 fui entregar o fogão na loja, conforme combinado e recebemos por transferência bancaria os 320€.
Não conseguimos aceitar que estejam a lucrar com um problema que é da responsabilidade da loja. Como a lei determina que não temos que suportar qualquer custo adicional pelo exercício do nosso direito, exigimos a devolução da totalidade do preço que pagamos, queremos os 30€ que faltam, ou tomamos as medidas ao nosso alcance para fazer valer os nossos direitos.
Cumprimentos.