Exmos. Senhores,
No passado dia 24/10/2024 o perfil de Wattsapp da minha irmã ( fotografia e número ) foi clonado.
Fui contactado através desse perfil pela suposta " minha irmã ", tratando-me pelo nome próprio : " Miguel preciso que me faças um favor..". Tratando-se de um familiar tào próximo a quem nao seria a primeira vez que fazia um favor semelhante, nem hesitei.
Foi-me enviada uma entidade 21800 e uma referência para efectuar um pagamento de 600€.
De novo, sublinho pelo exposto acima, que a similaridade das informações disponíveis clonadas sobre a minha irma no WhatsApp em nada me fizeram desconfiar de que se tratava de uma fraude cuidadosamente elaborada.
Quando mais tarde me apercebi do sucedido tratei de contactar de imediato o meu banco, o BPI.
A Funcionária do banco assim que soube do n. da entidade 21800, "deu-me" o nome da mesma Mediamedics_BV ou OnLine Payments Stitchting empresa de venda de referências para pagamento de serviços e que compactua com redes de crime organizado com sede na Holanda
O BPI confirmou ser uma entidade referênciada em Portugal por várias fraudes cometidas desde 2018 com licença do Banco de Portugal para operar.
Essa entidade está referenciada pelo Banco de Portugal, pela SIBS e por todo o sector bancário, BPI incluído.
Foram pioneiros no tipo de fraude conhecida como a Olá pai - Olá mãe , burlaram usando o nome da EDP, OLX e até a PSP do Porto.
O BPI banco de que sou cliente há anos diz não ter qualquer responsabilidade e eu pergunto-me pelo que esperam para bloquear saidas de dinheiro dos seus clientes para esta entidade referênciada, e repito, DESDE 2018.
A mesma pergunta faço em relação ao Banco de Portugal e à SIBS???
Não tem o BPI e o Banco de Portugal responsabilidade pelo sucedido? Obviamente que têm!!!
São cúmplices das fraudes uma gez que têm total conhecimento do que se passa.
Fico pois, a aguardar um contacto por parte de V. Exa e agradeço desde já todas as diligências possíveis para que me ajudem a recuperar o dinheiro extorquido de forma fraudulenta.
Cumprimentos.
Miguel Calheiros Simões