No dia 13/09/2023, solicitei à minha gestora, através da aplicação BPI INTOUCH, o apuramento da minha elegibilidade na sequência do pacote legislativo “Mais Habitação”, de acordo com Decreto-Lei nº 20-B/2023. Para o efeito, enviei, juntamente com este pedido, a Nota de Liquidação do IRS. Solicitei, posteriormente, a migração de todo o meu processo para o balcão de atendimento do BPI em Torres Novas, para, dessa forma, poder ser acompanhada e esclarecida presencialmente.Na data 15/09/2023, recebi dois documentos, nomeadamente um “Pedido de Acesso à Bonificação de Juros – Mais Habitação” e a “Declaração de quebra de rendimentos – Acesso à Bonificação de Juros – Mais Habitação”, que devolvi devidamente preenchidas e assinadas.Posteriormente, a 25/09/2023 solicitei, pela mesma via, o ponto de situação à gestora, a qual me informou que o meu pedido fora reencaminhado e que o banco comunicaria comigo via e-mail, acrescentando que, eventualmente, seria necessário apresentar comprovativo da situação de desempregada – a qual remeti, imediatamente, pela essa mesma via.À data de 12/10/2023, solicitei, novamente, um pedido de ponto de situação à minha gestora – a mesma voltou a informar que o processo fora reencaminhado para a área correspondente, que trata e articula estes processos ao abrigo do decreto lei, acrescentado que pediu um ponto de situação e que, caso eu quisesse colocar questões sobre este assunto, poderia contatar o número 217207171. No dia 25/10/2023, expus toda esta informação e pedi um esclarecimento, para o e-mail bpinet@mail.bancobpi.pt, recebendo a resposta de que este é um canal de carácter meramente informativo de produtos e serviços do Banco BPI, e por razões que se prendem com a salvaguarda do sigilo bancário não seria possível por esta via verificar a situação reportada e dessa forma agir em conformidade.A 08/11/2023, dirigi-me ao balcão de atendimento do BPI, sito em Torres Novas, a fim de pedir esclarecimentos e um ponto de situação, no qual me informaram de que não tinham acesso ao meu processo e que não me conseguiriam ajudar.Posto isto, contatei a linha de apoio 217207171, a qual me esclareceu que efetivamente receberam o meu pedido, mas que o mesmo estava expirado por falta de um documento (segundo a anotação que tinham) – documento esse que nunca me fora solicitado. Fui, também, informada de que este caso já é recorrente e de que o balcão deveria prestar toda a ajuda e esclarecimento, pois tem acesso a todo o meu processo.Contatei a linha Serviço BPI Direto, através do n.º 217207707, pedi novos esclarecimentos, expondo esta situação e, após mais de 20 minutos em linha de espera, desligaram a chamada. Voltei a entrar em contato e, para além dos 30 minutos que estive em linha de espera, lá me disseram que eram apenas uma linha de apoio e que também não conseguiam ter acesso ao meu processo nem ajudar nesse sentido, mas que iriam reforçar o pedido de migração do meu processo para o balcão de atendimento de Torres Novas.Posto isto, e passado todo este tempo, sinto-me completamente lesada e desacompanhada pelo banco em causa.Peço uma ajuda na rápida resolução desta minha situação, tendo em conta que estou desempregada e com poucas condições de continuar a pagar esta exorbitância pelo Crédito à Habitação.