Caros Senhores da DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor,Encontro-me numa situação de grande descontentamento e desilusão, não só com o Banco BPI, mas com o panorama geral das práticas bancárias em Portugal, que considero serem profundamente prejudiciais para os consumidores. Face a esta realidade, venho solicitar o vosso apoio e intervenção.Recentemente, deparei-me com um aumento súbito e sem justificação da mensalidade do meu empréstimo no BPI, situação que, infelizmente, não é única nem isolada, mas sim indicativa de um problema mais vasto que afeta muitos consumidores portugueses. Num ano marcado por dificuldades económicas para grande parte da população, os principais bancos do país, incluindo o BPI, reportaram lucros recordes, levantando sérias questões sobre as práticas que permitem tais resultados financeiros, especialmente quando estes parecem ser alcançados à custa dos consumidores.A minha tentativa de renegociar o spread do meu empréstimo revelou-se não só infrutífera devido à falta de abertura do banco para dialogar de forma construtiva, mas também foi uma oportunidade para o banco tentar vender produtos adicionais irrelevantes para a minha situação financeira. Ainda mais alarmante foi o aumento da mensalidade em 600 euros, um peso financeiro adicional que não foi antecipado nem comunicado de forma transparente.Face a este cenário, recorro à DECO solicitando:Orientação sobre os melhores passos a seguir para contestar este aumento injustificado e buscar uma resolução justa para a minha situação.Apoio na sensibilização para estas práticas bancárias, que considero serem eticamente questionáveis e potencialmente contrárias aos direitos dos consumidores.Intervenção junto das entidades reguladoras ou outros mecanismos legais que possam existir para garantir que os direitos dos consumidores sejam respeitados e protegidos, e que práticas como estas sejam devidamente sancionadas.Acredito que a vossa intervenção e apoio podem ser cruciais não só para a minha situação individual, mas também para promover uma mudança mais ampla nas práticas bancárias em Portugal, assegurando que os direitos dos consumidores sejam uma prioridade.Agradeço antecipadamente a vossa atenção e apoio nesta matéria e fico ao dispor para fornecer qualquer informação adicional que considerem relevante.Com os melhores cumprimentos,